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Rússia diz que fez testes de disparos de mísseis no Mediterrâneo oriental; Ucrânia testa novo míssil nacional
Teste incluiu mísseis hipersônicos, segundo comunicado do ministério da Defesa russo. Tensões entre Rússia e potências ocidentais se acirraram nas últimas semanas com permissão para uso de mísseis de longo alcance americanos e britânicos na guerra. Fragata da Marinha russa dispara um míssil hipersônico antinavio Zircon durante teste na parte oriental do Mar Mediterrâneo em 3 de dezembro de 2024.
Ministério da Defesa da Rússia
A Rússia disse nesta terça-feira (3) que fez testes envolvendo disparos de mísseis, alguns deles hipersônicos, no Mediterrâneo oriental. O teste ocorre em meio a um aumento de tensões com o Ocidente por conta do uso de mísseis de longo alcance pela Ucrânia na guerra e no mesmo momento em que seu aliado sírio, Bashar al-Assad, perde terreno para uma coalizão de rebeldes liderados por islamistas radicais.
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“Mísseis de alta precisão foram disparados no mar e no ar no leste do Mediterrâneo em um exercício para testar os métodos de ação conjunta da Marinha e da Força Aérea russas”, disse o Ministério da Defesa em um comunicado.
Durante esses exercícios, os mísseis hipersônicos Zirkon e um míssil de cruzeiro Kalibr foram lançados das fragatas “Amiral Gorchkov” e “Amiral Golovko”, bem como do submarino “Novorossiysk”, informou o ministério.
“Os alvos designados foram atingidos por ataques diretos”, acrescentou, observando que os exercícios, que envolveram mais de 1.000 militares, dez navios e 24 aeronaves, foram planejados com antecedência.
A Rússia é um dos principais aliados do presidente Bashar al-Assad e tem uma base naval e uma base aérea na Síria, onde intervém militarmente desde 2015.
Na semana passada, grupos rebeldes liderados pelos islamistas radicais do Hayat Tahrir al Sham, o antigo ramo sírio da Al Qaeda, lançaram uma ofensiva contra o Exército sírio, tomando rapidamente dezenas de cidades e grande parte da segunda cidade do país, Aleppo.
Os confrontos são os primeiros de tal magnitude em vários anos na Síria, onde as hostilidades haviam praticamente cessado entre os beligerantes apoiados por várias potências regionais e internacionais com interesses divergentes na guerra devastadora que começou em 2011.
Teste de míssil ucraniano
A Ucrânia realizou um teste de novos mísseis produzidos nacionalmente e está acelerando a produção de mísseis, disse o presidente Volodymyr Zelensky nesta terça-feira.
Zelensky informou no aplicativo de mensagens Telegram que recebeu relatórios de suas forças armadas sobre o teste.
“Podemos agradecer aos nossos desenvolvedores de mísseis ucranianos. Estamos acelerando a produção”, afirmou, sem fornecer mais detalhes.
Em agosto, Zelensky havia anunciado que a Ucrânia realizou seu primeiro teste de um míssil balístico produzido internamente.
A Ucrânia, envolvida em uma guerra de 33 meses contra uma Rússia muito maior e militarmente mais bem equipada, está intensificando a produção doméstica na tentativa de acelerar o fornecimento de armas e reduzir sua dependência de ajuda dos países ocidentais.
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Trump toma posse como presidente dos EUA hoje; SIGA
Primeiro compromisso do republicano é uma cerimônia religiosa em Washington às 10h15, no horário de Brasília. Trump retorna à Casa Branca após quatro anos. Trump toma posse como presidente dos EUA hoje; SIGA Primeiro compromisso do republicano é uma cerimônia religiosa em Washington às 10h15, no horário de Brasília. Trump retorna à Casa Branca após quatro anos. Dia será marcado por celebrações. A mais importante delas é o juramento de Trump como presidente, no Capitólio; veja o passo a passo.. O republicano de ve assinar mais de 100 ordens executivas assim que assumir o cargo. Promessas incluem deportação em massa e anistia a invasores do Capitólio.. Diplomacia vê governo Trump como incógnita; saiba como devem ficar as relações entre EUA e Brasil.. Com viés protecionista, primeiras medidas da gestão devem impactar setor de energia e a relação com parceiros comerciais.
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Cessar-fogo em Gaza: a libertação de reféns israelenses e o retorno de milhares de palestinos
Em Tel Aviv, pessoas se reúnem em praça para assistir a libertação de três reféns do Hamas. Em Gaza, milhares de deslocados voltam para casa após início da trégua. Pessoas esperando a libertação de três reféns, em Tel Aviv
REUTERS
O cessar-fogo entre Israel e Hamas entrou em vigor após um atraso de quase três horas, neste domingo (19). O início da trégua foi adiado após o grupo terrorista demorar para divulgar a lista das primeiras reféns que serão libertadas.
VEJA FOTOS
Pessoas se reúnem em praça para assistir a transmissões da libertação de reféns, em Tel Aviv
REUTERS
Em Tel Aviv, pessoas se reuniram em uma praça para assistir a transmissão da libertação das três reféns que estão mantidas em Gaza desde 7 de outubro de 2023.
Pessoas aguardam a chegada de três reféns do Hamas, em Tel Aviv
REUTERS
As três mulheres fazem parte do primeiro grupo de 33 reféns que serão libertados pelo Hamas nos próximos dias. Em troca, Israel prometeu soltar prisioneiros palestinos e recuar as forças militares dentro da Faixa de Gaza.
Pessoas aguardando a libertação de três reféns do Hamas, em Tel Aviv
REUTERS
PALESTINOS VOLTAM PARA CASA
Palestinos deslocados retornar para suas casas na Faixa de Gaza
REUTERS
Mesmo antes do cessar-fogo entrar em vigor, milhares de palestinos deslocados, com seus pertences, pegaram as estradas em caminhonetes, carroças puxadas por burros e a pé, no norte e no sul da Faixa de Gaza.
Palestino retornando para casa em carroça, no norte da Faixa de Gaza
REUTERS
Palestina voltando para casa com carrinho de bebê, em Gaza
REUTERS
Palestinos voltam para Faixa de Gaza, após cessar-fogo
REUTERS
Palestinos deslocados passam pelos escombros para retornar para suas casas, em Gaza
REUTERS
Após cessar-fogo, palestinos retornam para suas casas em Gaza
REUTERS
De acordo com o texto, 33 reféns do Hamas serão devolvidos na primeira fase da trégua, de 42 dias.
No mesmo período, 737 prisioneiros palestinos serão libertados por Israel, de acordo com o Ministério da Justiça israelense.
Mundo
Metade dos americanos apoia a deportação de todos os imigrantes ilegais, indica pesquisa
Levantamento do jornal The New York Times e do instituto Ipsos indica apoio da população americana às propostas do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. Trump conversa com jornalistas em sua propriedade em Mar-a-Lago, em janeiro de 2025
AP Photo/Evan Vucci
Uma pesquisa do jornal The New York Times e do instituto Ipsos divulgada neste sábado (18) indica que 55% dos americanos apoiam a deportação de todos os imigrantes ilegais que estão no país. Outros 42% são contrários, e 3% não souberam ou não responderam.
Se o recorte é sobre a deportação de imigrantes ilegais que entraram no país nos últimos quatro anos, o apoio sobe: 66% afirmam ser favoráveis à medida. Outros 33% se dizem contrários, e 4% não souberam ou não responderam.
O levantamento foi feito entre os dias 2 e 10 de janeiro com 2.128 adultos. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais.
Opinião dos americanos sobre imigração
A deportação em massa é uma das promessas de campanha do presidente eleito Donald Trump, que toma posse na segunda-feira (20).
Segundo o jornal The Wall Street Journal, uma grande operação está planejada para terça-feira (21), tendo como alvo imigrantes ilegais que tenham cometido crimes.
Em relação a esse grupo – imigrantes ilegais que tenham cometido crimes – o percentual de apoio à deportação sobe para 87%. Outros 10% são contrários, 3% não souberam ou não responderam.
Apesar de defender a deportação de adultos que entraram ilegalmente nos EUA, a maior parte da população defende manter a cidadania americana para crianças que nasceram no país e são filhas de imigrantes, bem como para imigrantes que entraram ilegalmente no país quando eram crianças.
Expectativa com governo Trump
A maioria dos americanos acha que Trump vai realizar a maior operação de deportação dos Estados Unidos. Para 80%, é provável que o novo governo faça isso. Outros 17% acreditam ser improvável, e 3% não souberam ou não responderam.
Os americanos também acreditam que o novo governo vai aumentar as tarifas de importação para a China e o México, algo que ele tem defendido como uma forma de diminuir a dependência americana a produtos estrangeiros.
Segundo o levantamento, 81% dos americanos, essas taxas provavelmente ficarão mais altas. Outros 15% acreditam que o aumento é improvável, e 4% não souberam ou não responderam.
Expectativa com novo governo Trump
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