Tecnologia
iFood anuncia mudança no código de entrega; entenda como irá funcionar
Atualização permite criar códigos personalizados e, segundo a empresa, foi feita para dar mais controle e segurança para usuários. Código de entrega agora pode ser personalizado de acordo com as preferências do usuário.
Divulgação – iFood
O iFood começou a liberar nesta quarta-feira (27) um novo sistema de código para as suas entregas, deixando para trás o padrão dos últimos 4 dígitos do celular.
Em vez disso, o aplicativo de entregas vai permitir que o usuário crie o seu próprio código de confirmação.
O padrão continua sendo o mesmo: o código precisa ser numérico e ter quatro dígitos. Os algarismos não podem ser sequenciais ou repetidos, e também não podem ser os mesmos do número do celular.
De acordo com o iFood, a mudança foi feita para “proporcionar maior controle e segurança” e é opcional. Ou seja, quem preferir, pode seguir com o método tradicional dos últimos dígitos do telefone.
Procurada pelo g1, a empresa disse que a atualização deve chegar gradualmente a todos os usuários. “A expectativa é que toda a base de 55 milhões de clientes do iFood tenha acesso à função até 02/12 promovendo assim uma implementação eficiente e segura para todos”.
Para verificar se o recurso já está disponível para você, atualize o aplicativo do iFood e siga o passo a passo abaixo.
Como criar o seu código de entrega do iFood
Dentro do app, vá até a seção de “Perfil”;
Selecione “Meu código de entrega” na lista de opções disponíveis;
Clique em “Alterar meu código” e defina o seu código personalizável.
Se quiser, você poderá mudar o código novamente a qualquer momento. A troca só não poderá ser realizada se houver um pedido em andamento ou agendado para entrega.
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Austrália quer que buscadores e redes sociais paguem jornais por notícias compartilhadas
Governo australiano planeja implementar novos impostos para ‘big techs’ que não chegarem a acordos com veículos de imprensa locais. Meta e Google revelam nova geração de chip de inteligência artificial
AP/Reuters
A Austrália quer obrigar grandes empresas de tecnologia, como a Meta (dona do Instagram e do Facebook) e o Google, a pagar pelas notícias de jornais compartilhadas em suas plataformas, segundo informações da agência France Presse.
De acordo com um plano apresentado nesta quinta-feira (12), o governo pretende implementar novos impostos caso não haja um acordo entre as empresas de redes sociais e os veículos de imprensa.
A Austrália deseja que as empresas de tecnologia compensem os jornais locais por compartilhar links de notícias que direcionam o tráfego para suas plataformas.
“É importante que as plataformas digitais cumpram a sua parte. Precisam apoiar o acesso ao jornalismo de qualidade que informa e fortaleça nossa democracia”, disse a ministra das Comunicações da Austrália, Michelle Rowland.
O plano prevê um imposto que ainda será definido para as empresas de tecnologia que faturam anualmente mais de US$ 160 milhões na Austrália e que não estabelecerem acordos com os grupos de imprensa locais.
Quais países discutem se ‘big techs’ devem pagar por notícias exibidas no seu feed
Um porta-voz do Google disse que a decisão do governo “arrisca a viabilidade contínua dos acordos comerciais com as editoras de notícias na Austrália”.
“A proposta não leva em conta a realidade de como nossas plataformas funcionam, especificamente que a maioria das pessoas não vem às nossas plataformas para obter conteúdo de notícias e que os editores de notícias optam voluntariamente por publicar conteúdo em nossas plataformas porque recebem valor ao fazê-lo”, disse um porta-voz da Meta à agência Reuters.
O governo de centro-esquerda do primeiro-ministro Anthony Albanese iniciou uma batalha contra as grandes empresas de tecnologia.
No mês passado, o governo aprovou uma lei para proibir o acesso dos menores de 16 anos às redes sociais e também multou as plataformas que não lutam contra o conteúdo ofensivo ou a desinformação.
Bloqueio de notícias
Em 2021, a Austrália aprovou leis para fazer com que as big techs dos EUA compensassem as empresas de mídia australianas pelos links que atraem leitores e receita de publicidade em suas plataformas, segundo a Reuters.
Após a mudança, o Meta bloqueou brevemente os usuários de republicarem artigos de notícias, mas depois fechou acordos com várias empresas de mídia australianas, como a News Corp e a emissora nacional Australian Broadcasting Corp.
Desde então, a Meta afirmou que não renovará esses acordos para além de 2024.
O Google ameaçou bloquear o buscador no país, mas voltou atrás, anunciando acordos com a mídia australiana.
Após o anúncio de Jones, o presidente-executivo da News Corp Australia, Michael Miller, disse que entrará em contato com a Meta e o TikTok imediatamente para buscar um relacionamento comercial com a News Corp Australia.
“Acredito que as editoras de notícias e as plataformas de tecnologia devem ter relações que beneficiem ambas as partes em termos comerciais mais amplos”, disse o executivo.
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Tecnologia
Projeto do criador do ChatGPT já escaneou a íris de 115 mil brasileiros em menos de um mês
Empresa World, que iniciou suas operações no Brasil em novembro de 2024, usa o escaneamento de íris com a promessa de criar um passaporte digital, distinguir humanos de robôs e prevenir fraudes on-line. Dispositivo usado para criar ‘passaporte digital’ da Worldcoin
Darlan Helder/g1
A World, projeto cocriado por Sam Altman, CEO da OpenAI, já escaneou a íris de 115 mil brasileiros desde o início de suas operações no país, em 13 de novembro de 2024. Os dados foram confirmados pela própria World ao g1, nesta quarta-feira (11).
Ainda segundo a companhia, 519 mil brasileiros possuem conta no World App, um aplicativo que permite realizar transações com a criptomoeda da World. Essa moeda digital é oferecida aos usuários que realizam o escaneamento da íris (entenda o que é o projeto).
As coletas estão sendo realizadas em 20 locais distribuídos pela cidade de São Paulo. Não há custo para os interessados, segundo a empresa.
Na última segunda-feira (9), o g1 registrou uma dessas lojas no Shopping Boulevard Tatuapé, localizado na Zona Leste da capital paulista (veja na imagem abaixo).
Loja da World no Shopping Boulevard Tatuapé, em São Paulo
Darlan Helder/g1
O projeto é considerado polêmico por especialistas, especialmente por não detalhar quais informações são coletadas.
Um dia antes do início da operação no Brasil, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) iniciou um processo de fiscalização contra a empresa.
Em nota enviada ao g1 no dia 13 de novembro, a ANPD, que é vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, afirmou que buscava mais informações sobre o funcionamento do projeto no país.
Alem do Brasil, a Word também atua nos Estados Unidos, México, Espanha, Portugal e Alemanha.
Por que a World quer coletar íris de brasileiros
Empresa quer escanear a íris de toda a população mundial para coletar dados
O projeto tem como objetivo auxiliar na distinção entre humanos e robôs criados por inteligência artificial. Entre os potenciais usos da inovação está a prevenção de perfis falsos em sites e redes sociais, por exemplo.
Ele também pode substituir o Captcha (veja na imagem abaixo), uma ferramenta de segurança usada por vários sites para certificar que quem está acessando é um humano e não um robô.
A World afirma que, hoje, uma inteligência artificial já é capaz de enganar essa checagem.
Por enquanto, não há custo para quem optar pelo registro, e a pessoa pode receber 25 tokens da Worldcoin, uma moeda digital semelhante ao Bitcoin. Na conversão para o real, esse valor equivale a aproximadamente R$ 470.
Teste do reCAPTCHA pode ser validado automaticamente em certas circunstâncias
Reprodução
No segundo semestre do ano passado, a Word chegou a disponibilizar três locais de atendimento em São Paulo. Naquele período, a empresa disse que a operação era apenas um teste e que os “serviços não tinham a previsão de serem permanentes no momento”.
A estrutura da World tem três frentes:
👁️ World ID, como é chamado o passaporte digital que transforma o registro da íris em uma sequência numérica;
🪙 Token Worldcoin (WLD), a criptomoeda que será distribuída como recompensa para todos os inscritos;
📱World App, o aplicativo que permite fazer transações com a criptomoeda.
Como funciona a coleta
Câmera Orb, da Word, que escaneia a íris
Darlan Helder/g1
A “foto” da irís da pessoa é tirada com a câmera Orb (veja na imagem acima) e é usada para criar um código numérico para identificar cada usuário e, de acordo com a World, é apagada logo em seguida.
Segundo a organização, os usuários não precisam compartilhar nome, número de telefone, e-mail e endereço. O sistema é mais seguro que o reconhecimento facial, diz Rodrigo Tozzi, gerente de operações da Tools for Humanity, parceira da World. Veja como é feita a coleta:
primeiro, os interessados devem baixar um aplicativo, chamado World App;
em seguida, é preciso agendar um horário em um dos locais de verificação;
depois, a pessoa deve ir presencialmente até este local para que a câmera Orb capture uma imagem de alta resolução da íris;
após o registro, a “foto” é criptografada de ponta-a-ponta, enviada ao celular da pessoa e deletada da Orb, segundo a organização.
As ambições da empresa vão além e ela afirma que governos ao redor do mundo podem utilizar sua tecnologia em “processos democráticos globais”. A iniciativa também defende que sua ferramenta pode abrir caminho para a criação de uma renda básica universal.
Projeto gera polêmica
Ponto de escaneamento de íris criado pela Worldcoin na Índia, em foto de 25 de julho de 2023
Reuters/Medha Singh
Apesar de não precisar manter imagens da íris de usuários, a World vem sendo criticada pela falta de detalhes sobre como vai tratar outras informações que coleta. Isso porque a sequência numérica gerada a partir da foto funciona como um dado biométrico, que é considerado sensível.
“Mesmo que a imagem do teu olho tenha ido embora, o identificador único permanece. Existe uma intenção de reutilizar esse sistema e ganhar dinheiro em cima dele fazendo autenticações”, afirmou Rafael Zanatta, diretor do Data Privacy Brasil, em entrevista ao g1 em agosto de 2023.
A World levanta questões sobre até que ponto uma organização independente pode coletar qualquer tipo de código genético de pessoas, analisou Nina da Hora, do Instituto da Hora, também no ano passado.
“É extremamente delicada a afirmação de que precisam invadir a privacidade das pessoas para protegê-las”, disse.
De acordo com Rodrigo Tozzi, gerente de operações da Tools for Humanity, parceira da World, a empresa conversa e trabalha com órgãos regulares em cada país em que atua. No Brasil, ele afirma que vem tratando do assunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Um dia antes do lançamento no Brasil, a equipe de fiscalização da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) se reuniu com representantes da World para esclarecer dúvidas sobre o projeto e entregar o documento que formaliza o pedido de explicações adicionais.
Procurada pelo g1 no mesmo dia, a World afirmou estar à disposição das autoridades reguladoras dos países em que atua para esclarecer seu projeto. A empresa também afirmou que busca cumprir todas as leis e regulamentações relacionadas ao processamento de dados pessoais nos mercados em que opera.
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15 itens para deixar a casa inteligente por menos de R$ 500
De alto-falante conectado a lâmpadas com wi-fi que mudam de cor, dá para começar a deixar o lar automatizado no precinho. Veja a lista. Guia de Compras: itens para a casa inteligente por até R$ 500
Veronica Medeiros/g1
Começar a ter produtos para deixar a casa inteligente não custa muito caro.
💡 Um exemplo: uma lâmpada que muda de cor e pode ser comandada por app de celular custava a partir de R$ 55 nas lojas da internet no começo de dezembro.
🛜 O Guia de Compras selecionou uma lista de produtos de iluminação, alto-falante conectado, câmeras de segurança, sensores, fechaduras digitais, tomadas e interruptores no precinho, com valores até R$ 500.
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✅Clique aqui para seguir o canal do Guia de Compras do g1 no WhatsApp
Veja a lista a seguir.
Alto-falante conectado
Alexa é um dos mordomos inteligentes que ajudam a realizar tarefas, criar listas e lembretes, ativar outros aparelhos e até servem de interfone dentro de casa.
Basta falar com a caixinha de som conectada à internet, que pode ficar em qualquer ambiente (ou em mais de um).
O assistente digital está presente nos produtos da Amazon, TVs conectadas e aplicativos para celular e serve como uma central de ativação para dispositivos compatíveis – como lâmpadas, tomadas e câmeras com wi-fi, por exemplo.
Apple e Google não vendem seus alto-falantes conectados no Brasil. O Echo Dot é um dos mais baratos da marca: custava na faixa de R$ 390 nas lojas on-line consultadas em dezembro.
Amazon Echo Dot
Câmeras
Câmeras de segurança, com bateria ou sem, servem para monitorar o ambiente, gravar quando detectam movimento e enviar um alerta para o celular quando isso ocorre.
Nas lojas on-line pesquisadas em dezembro, os valores iam de R$ 150 a R$ 300.
Câmera Elsys ESC-WY3F
Geonav Smart IP HISCBT
Câmera TP-Link TAPO C200
Sensor/controle remoto
Os controles remotos inteligentes servem para comandar, via aplicativo, controles remotos de TV, ar-condicionado e outros produtos com infravermelho.
Já o sensor de abertura de portas serve para alertar caso uma janela ou uma porta seja aberta em algum momento inesperado. Os preços iam de R$ 100 a R$ 170 nas lojas da internet pesquisadas em dezembro.
Sensor de portas e janelas ELG SHSM501
Central de Controle Remoto Geonav
Fechaduras digitais
As fechaduras digitais aposentam as chaves de casa e permitem usar senhas, biometria e cartões de acesso para liberar a abertura de portas. Cada uma tem uma indicação de uso – e o preço sobe conforme aumentam as funcionalidades.
Os modelos mais básicos de sobrepor na porta (veja as diferenças entre os tipos), com acesso por senha, custavam na faixa dos R$ 400 nas lojas on-line pesquisadas no início de dezembro.
Intelbras FR101
Papaiz SL140
💡 Iluminação
Lâmpadas e luminárias inteligentes simplificam a iluminação de casa e são um primeiro passo para ter um lar automatizado.
Elas podem ser programadas para acender em horários específicos, deixam a tonalidade da luz mais clara ou colorida e tornam os ambientes mais aconchegantes à noite.
Em dezembro, nas lojas da internet consultadas, os itens custavam entre R$ 55 e R$ 350.
Elgin Smart Color 10W
Ledvance Smart+ Filamento
Positivo Smart Spot
Xiaomi Mi Bedside Lamp 2
Tomadas e interruptores
Tomadas de embutir com wi-fi servem para uso na instalação elétrica da casa, já deixando prontos os produtos a serem ligados naquele plug para uso com comandos sem fio.
Um exemplo de uso é ligar a cafeteira em uma delas, programando para ligar na mesma hora que toca o alarme de acordar – só não pode se esquecer de colocar água e pó de café.
Os interruptores conectados servem para quando você quer apagar as luzes, mas não quer usar o app do celular ou o assistente digital.
Vale notar que lâmpadas conectadas precisam estar com o interruptor sempre ligado, para poderem acender e apagar na hora programada – esses interruptores permitem desligar a lâmpada sem perder a conectividade.
Os itens custavam entre R$ 70 e R$ 170 nas lojas on-line consultadas em dezembro.
Interruptor Smart Elgin
Positivo Tomada Inteligente 16A
Tomada inteligente TP-Link TAPO P110
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