Mundo
Bebê e idosa são resgatados de helicóptero em cidades ainda inundadas de Valência; VÍDEO
As autoridades locais não divulgaram quantas pessoas ainda estão sendo buscadas, mas a Ministra da Defesa da Espanha disse que o número de mortos, que é de pelo menos 95 pessoas, provavelmente aumentará. Bombeiros da Espanha resgatam bebê e idosa de helicóptero em Valência
Equipes de resgate usaram helicópteros para resgatar sobreviventes em áreas ainda inundadas e vasculharam destroços de veículos em busca de corpos, nesta quinta-feira (31), em toda a província de Valência, atingida pela pior enchente em décadas na Espanha, nesta quarta.
Imagens feitas pelo Corpo de Bombeiros mostram a situação precária ainda vivida por moradores de alguns municípios de Valência. Em Alzira, um bebê foi tirado da água e levado para a aeronave de resgate no colo de um dos agentes. Em Catarroja, uma idosa teve que ser erguida em uma espécie de cesta.
As autoridades locais não divulgaram quantas pessoas ainda estão desaparecidas, mas a Ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles, disse que o número de mortos, que no momento é de 95 pessoas, provavelmente aumentará.
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Resgate de bebê em Valência
CONSORCIO PROVINCIAL DE BOMBEROS DE ALICANTE / BOMBERS VALENCIA HANDOUT
Pior enchente em décadas na Espanha
A enchente repentina em Valência, no leste da Espanha, deixou ao menos 95 pessoas mortas. A força das águas arrastou carros, transformou ruas de vilarejos em rios e interrompeu linhas ferroviárias e rodovias.
A enchente, a pior em décadas no país europeu, foi provocada por chuvas torrenciais que atingiram a região na terça (29), por conta de uma frente fria. A cidade de Valência, a terceira maior da Espanha, foi muito afetada, principalmente na região sul.
Enchentes deixam 51 mortos em Valência, na Espanha
Vídeos compartilhados nas redes sociais durante a noite mostraram pessoas presas pelas águas da enchente, e outras em árvores tentando evitar serem levadas pela correnteza.
Um trem de alta velocidade que tinha quase 300 pessoas a bordo descarrilou perto de Málaga, cidade da costa mediterrânea que fica a cerda de 600 quilômetros de Valência. Autoridades locais não relataram feridos. O serviço de trens entre Valência e Madri foi interrompido, assim como outras linhas na região.
Em alguns municípios próximos a Valência, como Turís e Utiel, choveu o esperado para o ano inteiro. O município de Paiporta, conurbado com Valência, ficou “incomunicável” e pode ter “dezenas” de vítimas, disse a prefeita à mídia espanhola.
Homem caminha sobre lama em Picanya, perto de Valencia, após região ser atingida por chuvas torrenciais, em 30 de setembro de 2024.
Jose Jordan/ AFP
Aumento da temperatura no Mediterrâneo
Meteorologistas espanhóis relacionam a intensidade das chuvas com o aumento da temperatura do mar Mediterrâneo. Valência fica na costa mediterrânea da Espanha.
A agência meteorológica estatal espanhola (Aemet) declarou alerta vermelho em Valência. As tempestades devem continuar até quinta-feira (31), de acordo com o serviço meteorológico nacional da Espanha.
A cidade de Valência foi destruída por uma enchente na década de 1950, quando uma chuva intensa causou o transbordamento do rio Túria, que atravessa a cidade. Mais de 80 pessoas morreram. O episódio motivou o desvio do leito do rio e a construção do Parque do Jardim do Túria, que se estende pela cidade.
Mulher e cachorro resgatados com água no pescoço e ponte destruída; veja VÍDEOS da pior enchente em décadas na Espanha
Carros empilhados em rua de Valencia após inundação em 30 de outubro de 2024.
AP Foto/Alberto Saiz
Alertas e 3 dias de luto
As tempestades levaram as autoridades nas áreas mais atingidas a aconselhar os cidadãos a ficarem em casa. O presidente regional do leste de Valência, Carlos Mazón, disse nesta quarta que algumas pessoas permanecem isoladas pelas enchentes.
O governo da Espanha decretou três dias de luto oficial pelas vítimas. O primeiro-ministro, Pedro Sánchez, pediu aos moradores para não saírem de casa e alertou para que os espanhóis não viajem para as regiões afetadas.
O serviço meteorológico regional da Catalunha, também na costa mediterrânea, emitiu um alerta vermelho para a área ao redor de Barcelona, alertando sobre ventos fortes e granizo.
“Se os [serviços de emergência] não chegaram, não é por falta de recursos ou disposição, mas por um problema de acesso,” disse Mazón, acrescentando que alcançar certas áreas era “absolutamente impossível.”
Carros empilhados no bairro de La Torre, no sul da cidade de Valencia, em 30 de outubro de 2024.
Alberto Saiz/ AP
Mudanças climáticas
A Espanha ainda está se recuperando de uma seca severa no início deste ano. Cientistas dizem que o aumento de episódios de condições extremas provavelmente está relacionado às mudanças climáticas.
No Brasil, o presidente Lula desejou solidariedade ao povo espanhol e pediu união na luta contra as mudanças climáticas.
“As imagens das chuvas na Espanha causam espanto e nos unem em solidariedade aos espanhóis. Até o momento, mais de 60 pessoas morreram após as enchentes no sul e leste da Espanha. Os efeitos da crise climática são devastadores e têm atingido o Brasil e outros países. Precisamos de mais unidade nas ações entre os países do mundo para frear seu avanço”, afirmou Lula em publicação no X.
Temporal alagou rua de Catadau, na província de Valência, na Espanha, e atingiu carros no dia 30 de outubro de 2024
Eva Mañez/Reuters
Pessoas caminham pelas ruas inundadas em Valência
Alberto Saiz / AP Photo
Trilho de trem em Picanya, perto de Valencia, na Espanha, após passagem de chuvas torrenciais, em 30 de outubro de 2024.
Jose Jordan/ AFP
Chuvas torrenciais em Valência, na Espanha, provocaram o desabamento parcial de ponte sobre rio no dia 30 de outubro de 2024
Eva Mañez/Reuters
Rua inundada com carros destruídos após enchentes em Valencia, na Espanha, em 30 de outubro de 2024.
AP Foto/Alberto Saiz
Temporal destruiu fábrica de móveis em La Alcudia, na região de Valência, na Espanha, no dia 30 de outubro de 2024
Eva Mañez/Reuters
Mundo
Cessar-fogo em Gaza: a libertação de reféns israelenses e o retorno de milhares de palestinos
Em Tel Aviv, pessoas se reúnem em praça para assistir a libertação de três reféns do Hamas. Em Gaza, milhares de deslocados voltam para casa após início da trégua. Pessoas esperando a libertação de três reféns, em Tel Aviv
REUTERS
O cessar-fogo entre Israel e Hamas entrou em vigor após um atraso de quase três horas, neste domingo (19). O início da trégua foi adiado após o grupo terrorista demorar para divulgar a lista das primeiras reféns que serão libertadas.
VEJA FOTOS
Pessoas se reúnem em praça para assistir a transmissões da libertação de reféns, em Tel Aviv
REUTERS
Em Tel Aviv, pessoas se reuniram em uma praça para assistir a transmissão da libertação das três reféns que estão mantidas em Gaza desde 7 de outubro de 2023.
Pessoas aguardam a chegada de três reféns do Hamas, em Tel Aviv
REUTERS
As três mulheres fazem parte do primeiro grupo de 33 reféns que serão libertados pelo Hamas nos próximos dias. Em troca, Israel prometeu soltar prisioneiros palestinos e recuar as forças militares dentro da Faixa de Gaza.
Pessoas aguardando a libertação de três reféns do Hamas, em Tel Aviv
REUTERS
PALESTINOS VOLTAM PARA CASA
Palestinos deslocados retornar para suas casas na Faixa de Gaza
REUTERS
Mesmo antes do cessar-fogo entrar em vigor, milhares de palestinos deslocados, com seus pertences, pegaram as estradas em caminhonetes, carroças puxadas por burros e a pé, no norte e no sul da Faixa de Gaza.
Palestino retornando para casa em carroça, no norte da Faixa de Gaza
REUTERS
Palestina voltando para casa com carrinho de bebê, em Gaza
REUTERS
Palestinos voltam para Faixa de Gaza, após cessar-fogo
REUTERS
Palestinos deslocados passam pelos escombros para retornar para suas casas, em Gaza
REUTERS
Após cessar-fogo, palestinos retornam para suas casas em Gaza
REUTERS
De acordo com o texto, 33 reféns do Hamas serão devolvidos na primeira fase da trégua, de 42 dias.
No mesmo período, 737 prisioneiros palestinos serão libertados por Israel, de acordo com o Ministério da Justiça israelense.
Mundo
Metade dos americanos apoia a deportação de todos os imigrantes ilegais, indica pesquisa
Levantamento do jornal The New York Times e do instituto Ipsos indica apoio da população americana às propostas do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. Trump conversa com jornalistas em sua propriedade em Mar-a-Lago, em janeiro de 2025
AP Photo/Evan Vucci
Uma pesquisa do jornal The New York Times e do instituto Ipsos divulgada neste sábado (18) indica que 55% dos americanos apoiam a deportação de todos os imigrantes ilegais que estão no país. Outros 42% são contrários, e 3% não souberam ou não responderam.
Se o recorte é sobre a deportação de imigrantes ilegais que entraram no país nos últimos quatro anos, o apoio sobe: 66% afirmam ser favoráveis à medida. Outros 33% se dizem contrários, e 4% não souberam ou não responderam.
O levantamento foi feito entre os dias 2 e 10 de janeiro com 2.128 adultos. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais.
Opinião dos americanos sobre imigração
A deportação em massa é uma das promessas de campanha do presidente eleito Donald Trump, que toma posse na segunda-feira (20).
Segundo o jornal The Wall Street Journal, uma grande operação está planejada para terça-feira (21), tendo como alvo imigrantes ilegais que tenham cometido crimes.
Em relação a esse grupo – imigrantes ilegais que tenham cometido crimes – o percentual de apoio à deportação sobe para 87%. Outros 10% são contrários, 3% não souberam ou não responderam.
Apesar de defender a deportação de adultos que entraram ilegalmente nos EUA, a maior parte da população defende manter a cidadania americana para crianças que nasceram no país e são filhas de imigrantes, bem como para imigrantes que entraram ilegalmente no país quando eram crianças.
Expectativa com governo Trump
A maioria dos americanos acha que Trump vai realizar a maior operação de deportação dos Estados Unidos. Para 80%, é provável que o novo governo faça isso. Outros 17% acreditam ser improvável, e 3% não souberam ou não responderam.
Os americanos também acreditam que o novo governo vai aumentar as tarifas de importação para a China e o México, algo que ele tem defendido como uma forma de diminuir a dependência americana a produtos estrangeiros.
Segundo o levantamento, 81% dos americanos, essas taxas provavelmente ficarão mais altas. Outros 15% acreditam que o aumento é improvável, e 4% não souberam ou não responderam.
Expectativa com novo governo Trump
Mundo
EUA terão grande operação contra imigração ilegal no 2º dia de mandato de Trump, diz jornal
Ação é esperada em Chicago, na terça-feira (21), segundo quatro fontes ouvidas pelo ‘Wall Street Journal’. Imigrantes com antecedentes criminais serão os principais alvos. Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos
Getty Images
Uma grande operação contra imigrantes ilegais deve ser desencadeada na terça-feira (21), nos Estados Unidos, segundo reportagem do jornal “The Wall Street Journal” publicada nesta sexta-feira (17). A ação acontecerá no segundo dia do mandato de Donald Trump como presidente.
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De acordo com a reportagem, quatro fontes com envolvimento no planejamento da operação afirmaram que os alvos serão imigrantes com antecedentes criminais na cidade de Chicago.
A operação será conduzida pelo Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos EUA (ICE, na sigla em inglês). Até 200 agentes devem participar das buscas.
Recentemente, o nomeado por Trump para ser o “czar da fronteira”, Tom Homan, afirmou que ações contra imigrantes ilegais começariam por Chicago.
“E se o prefeito de Chicago não quiser ajudar, ele pode sair do caminho. Mas, se ele nos impedir, se ele conscientemente abrigar ou esconder um imigrante ilegal, eu vou processá-lo”, afirmou, segundo o jornal.
A imprensa norte-americana reportou ainda que outras cidades podem ter a mesma operação, como Nova York. A equipe de transição de Trump não comentou o assunto até a última atualização desta reportagem.
O combate à imigração ilegal esteve no centro da campanha de Trump na corrida para as eleições presidenciais. O presidente eleito promete a maior deportação em massa da história dos Estados Unidos.
É esperado que Trump publique uma série de ordens executivas assim que tomar posse com medidas contra a imigração. O presidente pretende enviar tropas para as fronteiras e retomar a construção do muro entre Estados Unidos e México.
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