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‘O Sonho Americano’: equipe da Globo inicia jornada de motorhome em Minnesota, estado onde ficam as principais nascentes dos Estados Unidos

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Especial abordará temas decisivos das Eleições Americanas com histórias sobre moradores do Cinturão da Ferrugem, área onde Kamala Harris e Donald Trump têm dedicado esforços. Donald Trump e Kamala Harris disputam a eleição presidencial dos EUA
REUTERS/Jonathan Drake e Kevin Lamarque
A equipe da Globo nos Estados Unidos dá a partida nesta segunda-feira (28) para o projeto “O Sonho Americano”, que vai abordar os temas mais decisivos para as Eleições Americanas de 5 de novembro a partir de histórias de homens, mulheres e crianças. E esta jornada a bordo de um motorhome se inicia em Minnesota, o estado dos mais de 10 mil lagos e das nascentes das principais hidrovias dos EUA (entenda mais abaixo a importância e o simbolismo de Minnesota).
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O especial vai percorrer seis estados americanos do Cinturão da Ferrugem, no norte dos EUA. A região, antes um vibrante polo industrial recortado entre cidades metrópoles e vastas áreas rurais, passou por um declínio econômico nas últimas décadas – tornando mais desafiadora a conquista do Sonho Americano.
Os dois candidatos à presidência dos Estados Unidos, Kamala Harris e Donald Trump, têm concentrado grande parte de suas campanhas por lá – especialmente Wisconsin, Michigan e Pensilvânia, decisivos nas duas últimas eleições.
Com apresentação do repórter Felipe Santana, o projeto “O Sonho Americano” terá nove dias de cobertura nos telejornais da TV Globo e no J10 da GloboNews, além de conteúdos publicados no g1. Reportagens especiais entrarão no ar no Jornal Nacional e no Fantástico, todos os dias até a noite da eleição em 5 de novembro.
Nossa equipe vai passar por:
Minnesota
Wisconsin
Illinois
Michigan
Ohio
Pensilvânia
Largada em Minnesota
A primeira parada da equipe da Globo é em Minnesota, apelidado de Estado dos Dez Mil Lagos – são 11.842 ao todo. E a quantidade de nascentes de água doce ajuda a explicar a importância econômica e simbólica de Minnesota para os Estados Unidos.
Primeiro, porque é neste estado onde fica a nascente do Rio Mississippi, o mais longo do país. Ele sai do norte de Minnesota, no lago Itasca, percorre 3.766 quilômetros até desembocar no Golfo do México, em Louisiana.
Segundo, porque também é neste estado onde se começa a navegação dos Grandes Lagos. A partir de Duluth, no extremo Oeste do Lago Superior, os barcos podem navegar pelas hidrovias até chegar ao Oceano Atlântico pelo Rio São Lourenço, no Canadá.
Ou seja: Minnesota, há séculos, representa o ponto de contato entre o interior dos Estados Unidos e o Atlântico. Mesmo a mais de 3 mil quilômetros de distância do oceano.
Grandes cidades se formaram ao longo dessas hidrovias. O rio Mississippi banha, por exemplo, Mineápolis –maior cidade de Minnesota e que ficou no centro das atenções do mundo há quatro anos depois que o policial Derek Chauvin matou George Floyd por asfixia em uma abordagem violenta. As imagens de Chauvin ajoelhado sobre o pescoço de um homem negro e deram início a uma onda de protestos contra o racismo dentro e fora dos EUA.
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E, ao redor dos Grandes Lagos, nasceram metrópoles como Milwaukee, Chicago, Detroit e Cleveland. O comércio de carga entre o interior dos EUA e a Europa, facilitado pela hidrovia, gerou um pico de crescimento industrial na região no pós-Guerra.
Porém, as mudanças nas cadeias de produção nas últimas décadas esvaziaram as fábricas. E o que era antes chamado de Cinturão do Aço virou o Cinturão da Ferrugem.
Com a mudança no cenário econômico, uma parte do eleitorado de classe média e classe média baixa da região se viu em uma situação desfavorável. E americanos antes identificados com o Partido Democrata – historicamente mais alinhado com movimentos por salário e emprego – passaram a ver em Donald Trump, do Partido Republicano, a chance de um reaquecimento da indústria dos EUA.
Isso levou à grande surpresa eleitoral de 2016: Trump venceu em Wisconsin, Michigan e Pensilvânia, até então conhecidos como parte da ‘Muralha Azul’ do Partido Democrata. Em 2020, Joe Biden venceu nos três estados, mas por uma margem muito pequena.
E Minnesota está entre esses ‘swing states?’
Adesivos de “Eu votei antecipadamente” em centro de votação em Minneapolis, Minnesota, em 19 de setembro de 2024.
AP Photo/Adam Bettcher
A não ser que haja uma surpresa – e eleições americanas são conhecidas por surpresas, Minnesota não é um ‘swing state’ – ou seja, não é um estado-pêndulo, onde o eleitorado pode pender para um lado ou para o outro dependendo da eleição. As médias das pesquisas indicam que Kamala Harris ainda mantém uma vantagem confortável para manter o estado dentro da Muralha Azul.
Uma razão para isso é a escolha de Tim Walz, que é governador de Minnesota, como candidato a vice na chapa do Partido Democrata. A campanha de Kamala avalia que ele consegue dialogar com o eleitorado branco e de média ou baixa escolaridade não só de Minnesota, mas dos estados vizinhos que são mais decisivos para a eleição – Wisconsin, por exemplo.
Aliados de Donald Trump, porém, acreditam ser possível virar o jogo. O republicano fez campanha em Minnesota em julho poucos dias depois de Kamala ser anunciada como o nome do Partido Democrata com a desistência de Biden em concorrer à reeleição. Antes da mudança na chapa democrata, pesquisas mostravam uma disputa bem mais apertada.
Participam do projeto “O Sonho Americano”, nos Estados Unidos, os jornalistas Felipe Santana, Alex Carvalho, Carol Matzenbacher e Lucas Vidigal.
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Kemi Badenoch: quem é a 1ª mulher negra a liderar um grande partido político no Reino Unido

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Kemi Badenoch é uma pioneira política com um estilo combativo e a missão de renovar seu partido. Kemi Badenoch é uma pioneira política com um estilo combativo e tem a missão de renovar seu partido
Getty Images via BBC
Assim como sua heroína política, Margaret Thatcher, Kemi Badenoch — que é a nova líder conservadora no Reino Unido — divide opiniões até mesmo dentro de seu próprio partido.
Suas opiniões robustas, valores “anti-woke” e estilo prático fizeram dela uma queridinha da direita conservadora e das bases do partido. Eles a escolheram em vez do colega de direita Robert Jenrick.
Como primeira mulher negra a liderar um grande partido político do Reino Unido, ela fez história. Mas ela não é fã da política identitária e provavelmente não falará muito disso enquanto se prepara para trabalhar na tarefa formidável de restaurar a abalada fortuna de seu partido.
A análise da ex-secretária de negócios sobre o que deu errado para os conservadores na eleição geral é que eles “falaram sobre direita, mas governaram como esquerda” e precisam “parar de agir como trabalhistas” para reconquistar o poder.
É uma promessa que ela colocou no centro de sua campanha de liderança conservadora, que se concentrou em mudar a mentalidade do Estado britânico, em vez de estabelecer políticas detalhadas.
Nascida em Wimbledon, em 1980, Olukemi Adegoke era uma das três crianças de pais nigerianos. O pai dela trabalhava como clínico geral e a mãe era professora de fisiologia.
Kemi é casada desde 2012 com o banqueiro Hamish Badenoch, que cresceu em Lagos, na Nigéria, e nos Estados Unidos, onde a mãe dava aulas. O casal tem três filhos.
Aos 16 anos, Kemi voltou para o Reino Unido para morar com uma amiga da mãe por causa da piora da situação política e econômica na Nigéria. Ela estudou em uma faculdade no sul de Londres enquanto trabalhava no McDonald’s e em outros lugares.
Depois de concluir um curso de engenharia da computação na Universidade de Sussex, trabalhou em TI, enquanto também fazia uma segunda graduação em direito.
Ela então mudou para a área de finanças, tornando-se diretora associada do banco privado Coutts. Mais tarde, trabalhou como diretora digital da influente revista de apoio conservador “The Spectator”, uma função não editorial.
De acordo com “Blue Ambition”, uma biografia escrita pelo colega conservador Lord Ashcroft, foi na Universidade de Sussex que Badenoch adquiriu o gosto pela política de direita. Lá ela seguiu pela direção oposta da cultura de esquerda do campus.
Mais tarde, ela descreveu os ativistas estudantis de lá como a “elite metropolitana mimada e privilegiada em treinamento”.
Badenoch se juntou ao Partido Conservador em 2005 — aos 25 anos — e concorreu sem sucesso ao Parlamento, em 2010, e à Assembleia de Londres, em 2012.
Quando dois membros da Assembleia Tory, incluindo Suella Braverman, foram eleitos MPs (Membro do Parlamento) em 2015, ela assumiu uma cadeira vaga na Assembleia.
Ela apoiou o Brexit no referendo de 2016, antes de realizar sua ambição de se tornar uma MP um ano depois, para a cadeira conservadora segura de Saffron Walden, em Essex.
Kemi Badenoch derrotou alguns grandes nomes ao concorrer à liderança conservadora em 2022, antes de ser eliminada na penúltima rodada de votação pelos parlamentares
EPA via BBC
Badenoch passou três anos pulando entre cargos governamentais juniores quando, em 2022, ela se juntou ao rápido êxodo ministerial que derrubou Boris Johnson.
Para a surpresa de muitos de seus colegas, Badenoch então se juntou à disputa para suceder Johnson, apesar de nunca ter estado no gabinete.
O que começou como uma campanha de longo prazo, com o apoio principalmente de amigos leais que também entraram no Parlamento em 2017, rapidamente ganhou força e apoio de peso na forma de Michael Gove.
Badenoch finalmente ficou em quarto lugar com o apoio de 59 parlamentares — mais do que os 42 que foram suficientes para ela terminar no topo da fase parlamentar da atual eleição de liderança.
Sua abordagem direta, instruindo seus colegas a “dizer a verdade”, rendeu a Badenoch um papel maior no Partido Conservador e era inevitável que Liz Truss escolhesse nomeá-la para o gabinete — tornando-a secretária de comércio internacional.
Rishi Sunak a manteve no cargo, adicionando as pastas de negócios e de mulheres e igualdades.
O tempo dela no Parlamento foi caracterizado por sua franqueza e disposição para se envolver em questões polêmicas.
Como ministra júnior de igualdades sob Johnson, ela enfureceu muitos na esquerda quando desafiou a noção de que havia racismo institucional generalizado na Grã-Bretanha.
Em uma entrevista à LBC, ela disse que havia sofrido preconceito apenas de esquerdistas.
“Vim para este país com 16 anos e agora estou concorrendo a primeira-ministra — não é incrível? Nasci neste país, mas não cresci aqui.”
“Não entendo por que as pessoas querem ignorar todas as coisas boas e focar apenas nas coisas ruins, e usar as coisas ruins para contar a história”, acrescentou.
Ela se autodenomina uma feminista crítica de gênero e tem sido uma oponente declarada de movimentos para permitir a autodeclaração da identidade transgênero.
Como ministra do gabinete responsável por mulheres e igualdades, ela liderou o bloqueio do governo do Reino Unido ao Projeto de Lei de Reforma do Reconhecimento de Gênero na Escócia.
Respondendo ao relatório Cass sobre serviços de identidade de gênero no sistema público de saúde, ela disse que eles foram “sequestrados por ideólogos” enquanto os críticos foram “amordaçados”, resultando em crianças sendo machucadas.
Ela também se opôs a banheiros neutros, em termos de gênero.
Em 2021, membros do próprio governo incentivaram num painel que ela “reconsiderasse sua posição” em relação aos direitos LGBT+, por entregar uma promessa de manifesto para proibir a chamada terapia de conversão.
A posição de Badenoch sobre a política de gênero conquistou admiradores na direita conservadora
Getty Images via BBC
Badenoch é frequentemente rotulada como uma “guerreira cultural”, mas ela contesta o título.
Às vezes acusada de querer começar uma briga em uma sala vazia, ela diz que não gosta de brigar — mas que está preparada para lutar para defender os princípios conservadores.
Isso é simultaneamente o que a torna querida pelos parlamentares conservadores e o que deixa alguns deles ansiosos.
Durante os estágios iniciais da eleição de liderança, vários parlamentares conservadores disseram à BBC que estavam inclinados a apoiar Badenoch, mas que foram desencorajados por interações turbulentas enquanto ela estava no governo.
Para seus apoiadores, esse é o ponto: ao contrário de outros ministros, ela estava disposta a dizer aos parlamentares o que acreditava e defender isso abertamente.
Na véspera da conferência do partido deste ano, em Birmingham, ela ganhou as manchetes com uma afirmação de que nem todas as culturas eram “igualmente válidas”, citando como exemplo “culturas onde as mulheres são informadas de que não devem trabalhar”.
Ela também chamou a atenção em Birmingham por brincar que 5 a 10% dos servidores públicos eram tão ruins que deveriam estar na prisão. Ela negou veementemente ter intimidado funcionários.
Mas ela voltou atrás após uma entrevista na qual pareceu sugerir que o nível atual de salário-maternidade era “excessivo”. Kemi alegou que suas palavras foram “deturpadas”, dizendo que estava falando sobre regulamentação empresarial excessiva e que o salário-maternidade era “uma coisa boa”.
Em 2018, Badenoch admitiu que, uma década antes, havia invadido o site da então líder da Câmara dos Comuns e vice-líder trabalhista, Harriet Harman, por brincadeira. Harman aceitou o pedido de desculpas.
Entre as brigas públicas, em fevereiro, ela acusou o presidente dos Correios, que ela havia demitido, de buscar “vingança” ao “inventar” alegações de que ele teria sido instruído a atrasar os pagamentos de indenização para subchefes de correios afetados pelo escândalo Horizon IT.
Henry Staunton disse que pediram para que ele atrasasse os pagamentos para permitir que o governo “entrasse mancando na eleição”, aparentemente para aliviar as finanças públicas.
Conservadorismo ’em crise’
Badenoch também não se esquivou de conflitos públicos com parlamentares do seu próprio lado ideológico — incluindo quando ela rejeitou os apelos para tornar ilegal a discriminação contra pessoas que passam pela menopausa.
Ao comparecer perante um comitê da Câmara dos Comuns, ela disse à presidente Caroline Nokes que “muitas pessoas” queriam usar a lei de igualdade como “uma ferramenta para diferentes agendas e interesses pessoais”.
Durante sua campanha de liderança, Badenoch falou sobre o conservadorismo estar “em crise” —sob ataque de uma nova “ideologia progressista” envolvendo “política de identidade” (política baseada em uma identidade específica, como raça, religião ou gênero), intervenção constante do Estado e “a ideia de que burocratas tomam melhores decisões do que indivíduos” ou políticos eleitos.
Apesar dos conservadores estarem no poder há 14 anos, ela argumenta que aumentos nas regulamentações governamentais e gastos públicos prejudicaram o crescimento econômico e polarizaram o país.
Ela rejeitou o apelo de Robert Jenrick para que as principais políticas do partido fossem resolvidas agora, dizendo que o “sistema do Reino Unido está quebrado” e precisa de uma redefinição.
O Partido Conservador, diz ela, precisa voltar aos seus valores essenciais e criar novas políticas que reconheçam essa realidade.
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Campo de golfe de Donald Trump na Escócia, terra de sua mãe, divide opiniões

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Para alguns, será um símbolo da origem escocesa do candidato republicano e um motor econômico, enquanto para outros será uma demonstração de ostentação que trará poucos benefícios à comunidade. Novo campo de golfe de Donald Trump na Escócia.
Andy BUCHANAN/AFP
Enquanto Donald Trump busca um segundo mandato como presidente dos Estados Unidos, a 5.000 quilômetros de distância, na Escócia, onde nasceu sua mãe, o candidato republicano constrói um novo campo de golfe que conta com apoiadores e críticos.
Para alguns, será um símbolo da origem escocesa do candidato republicano e um motor econômico, enquanto para outros será uma demonstração de ostentação que trará poucos benefícios à comunidade.
O campo seria o terceiro de Trump na Escócia e o segundo dentro do complexo Trump International Golf Links, em Aberdeenshire, na costa nordeste, onde outro inaugurado pelo ex-presidente americano em 2012 gerou polêmica sobre possíveis danos ambientais.
A inauguração deste segundo campo de golfe será em meados de 2025, quando Trump poderá ser presidente dos Estados Unidos, e faz parte, segundo o candidato, de um projeto para homenagear sua mãe Mary MacLeod, nascida na ilha de Lewis, noroeste da Escócia.
“Todo a inspiração vem do eterno amor de Trump pela Escócia”, disse à AFP Sarah Malone, vice-presidente executiva da Trump International Scotland, em uma mansão imponente do complexo em Balmedie, a norte da cidade de Aberdeen.
Enquanto ela fala, é possível ouvir as ondas do Mar do Norte, batendo na praia ao lado, onde brilha o sol do outono escocês.
Destaque da Golf Digest
A revista Golf Digest, que classificou o primeiro campo do resort em 34º lugar no ranking mundial, descreveu o segundo como “absolutamente deslumbrante”.
Em 2020, a autoridade do patrimônio natural da Escócia retirou o status de interesse científico das dunas do resort, culpando a construção dos campos de golfe. Mas a empresa de Trump destaca que será “um dos mais ecológicos”.
“Tudo o que fizemos melhorou o meio ambiente e desenvolveu novos habitats e a biodiversidade do local”, afirma Sarah Malone.
Nem todos estão convencidos. “Sabemos que as dunas são habitats frágeis. Não são ecossistemas que se adaptam bem a (este) tipo de projeto”, explica à AFP Maggie Chapman, do Partido Verde e deputada do Parlamento Escocês para a região.
Moradores divididos
Os opositores destacam que a Escócia, entusiasta do golfe, já tem mais de 500 campos, enquanto os moradores locais parecem divididos.
“Não tenho nenhum problema. Acho que isso está atraindo negócios para Aberdeenshire”, disse à AFP Willie Rowell, um aposentado de 63 anos.
David Louden, trabalhador da construção civil, diz estar “envergonhado” pela associação de Trump com a Escócia. “É apenas um playground para os ricos”, ressalta o homem de 62 anos.
David Milne, de 60 anos, cuja casa tem vista para o complexo, tem sido um dos principais opositores desde que Trump o planejou, há quase 20 anos.
Ele se recusou a vender sua casa para Trump, que, segundo ele, respondeu plantando uma fileira de árvores e uma cerca em frente à sua propriedade.
Milne diz que o ex-presidente “não significa nada” para ele, mas admite que lutar contra seus planos custou “um preço”.
Trump planeja construir na propriedade um monumento à sua mãe, falecida em 2000, que se estabeleceu em Nova York e se casou com Fred Trump.
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O que é o colégio eleitoral nas eleições americanas

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‘Vote para acabar com a era Trump’: ‘The New York Times’ publica novo editorial contra republicano

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Jornal afirmou que o ex-presidente “mente sem limites” e é uma ameaça à democracia. Em setembro, publicação já havia declarado apoio a Kamala Harris. Editorial do ‘New York Times’ pede para eleitores não votarem em Donald Trump
Reprodução/NYT
O jornal “The New York Times” publicou neste sábado (2) um novo editorial pedindo para os eleitores norte-americanos votarem contra Donald Trump nas eleições presidenciais que acontecem na terça-feira (5).
A publicação, que já havia declarado apoio à candidata democrata, Kamala Harris, no fim de setembro, divulgou um curto texto intitulado “Vote para acabar com a era Trump”. No texto de hoje, que aparece em destaque na homepage do “NYT”, Kamala não é citada.
Ao apontar as críticas no texto, o “New York Times” inclui links para outros artigos do jornal que explicam ou detalham os comportamentos de Trump mencionados no editorial deste sábado.
O jornal diz que o ex-presidente “não é apto para liderar”, “tentou subverter uma eleição e é uma ameaça à democracia”. O “NYT” também fala que Trump teve participação na decisão da Suprema Corte de junho de 2022 que derrubou o direito ao aborto – um caso conhecido como ‘Roe contra Wade’.
Por fim, o jornal afirma que Trump “mente sem limites”, perseguirá adversários políticos e será responsável por causar prejuízos aos pobres, aos cidadãos de classe média e ao clima. “Os americanos devem exigir melhor. Vote”, finaliza o texto (veja a íntegra abaixo).
Veja o editorial do “The New York Times”
Você já conhece Donald Trump. Ele não é apto para liderar. Observe-o. Ouça aqueles que o conhecem melhor. Ele tentou subverter uma eleição e continua sendo uma ameaça à democracia. Ele ajudou a derrubar Roe contra Wade, com consequências terríveis.
A corrupção e a ilegalidade do Sr. Trump vão além das eleições: é todo o seu ethos. Ele mente sem limites. Se for reeleito, o Partido Republicano não o conterá.
O Sr. Trump usará o governo para perseguir oponentes. Ele buscará uma política cruel de deportações em massa. Ele causará estragos para os pobres, para a classe média e para os empregadores.
Um outro mandato de Trump prejudicará o clima, destruirá alianças e fortalecerá autocratas. Os americanos devem exigir melhor. Vote.

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