Connect with us

Mundo

Justiça do Reino Unido começa a condenar os primeiros detidos em protestos da extrema direita

Published

on


Três homens foram para a prisão e responderão pelo crime de perturbação à ordem pública e também por agressão, incêndio criminoso e racismo. Segundo a BBC, há relatos de pelo menos 30 protestos sendo planejados para esta quarta (7). Manifestante sendo preso em Londres
REUTERS/Hollie Adams
O Reino Unido vem enfrentando uma série de protestos da extrema direita na última semana. Alimentados por desinformação online, britânicos vêm entrando em confronto com a polícia para se manifestar contra a imigração por causa do ataque a faca que matou três meninas participavam de um clube de férias temático de Taylor Swift em Southport.
Nesta terça-feira (7), após centenas de detenções, três manifestantes presos foram os primeiros a receber sua sentença. Todos se declararam culpados e foram condenados por perturbação à ordem pública.
“A dor genuína e coletiva dos moradores de Southport foi efetivamente sequestrada por esse comportamento insensível”, disse o juiz Andrew Menary ao dar as sentenças.
Derek Drummond, de 58 anos, foi condenado a três anos de prisão e também responde por agressão após dar um soco em um policial.
Declan Geiran, de 29 anos, ficará preso por 30 meses e também foi condenado por incêndio criminoso após atear fogo em uma van da polícia.
Liam Riley, de 41, ficará 20 meses na prisão e responde ao crime de desordem com agravante racial.
Segundo a BBC, há relatos de pelo menos 30 protestos sendo planejados para esta quarta e cerca de 6 mil policiais estão mobilizados para contê-los.
Primeiro-ministro prometeu condenações rápidas
Na segunda (5), o primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, prometeu “fortalecer a justiça criminal” para garantir “condenações rápidas”. Ele também anunciou a criação de um batalhão de polícia permanente para lidar com os tumultos depois que, um dia antes, dois hotéis usados ​​para abrigar requerentes de asilo foram atacados.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
O que se sabe sobre os protestos violentos da direita radical no Reino Unido
“Seja qual for a motivação aparente, isso não é protesto. É pura violência e não toleraremos ataques a mesquitas ou às nossas comunidades muçulmanas. A força total da lei será aplicada a todos aqueles que forem identificados”, declarou Starmer.
Foto de um dos hotéis atacados, em Rotherham
REUTERS/Hollie Adams
Protestos após morte de crianças
Na quinta passada, três dias depois do ataque que matou e feriu crianças em Southport, mais de 100 pessoas serem presas em um protesto em Londres, no entorno de sua residência oficial, o premiê fez a primeira reunião de crise sobre o assunto.
Como o nome do responsável pelo crime não havia sido divulgado por ele ser menor de idade, houve disseminação de informações incorretas sobre sua identidade e o ataque foi ligado à imigração ilegal.
Para conter a onda de violência e de notícias falsas, a Justiça suspendeu a ordem de anonimato e divulgou o nome do acusado, Axel Rudakubana, além de revelar que ele é britânico. A polícia de Merseyside confirmou que o jovem de 17 anos nasceu em Cardiff, é filho de pais ruandeses e parece não ter nenhuma ligação conhecida com o islamismo.
Britânicos confrontam a polícia em protesto em Londres
REUTERS/Hollie Adams
Acusações contra o réu
O adolescente que realizou o ataque que desencadeou todos os protestos não foi acusado de terrorismo, mas enfrenta três acusações de assassinato pelas mortes de Alice Dasilva Aguiar, de 9 anos, Elsie Dot Stancombe, de 7, e Bebe King, de 6.
Ele também vai responder por 10 acusações de tentativa de homicídio pelas oito crianças e dois adultos que ficaram feridos.
O juiz decidiu colocá-lo em prisão preventiva em um centro para menores.
Faixa contra o asilo de imigrantes
REUTERS/Hollie Adams

Anúncios

Mundo

Rússia diz que fez testes de disparos de mísseis no Mediterrâneo oriental; Ucrânia testa novo míssil nacional

Published

on


Teste incluiu mísseis hipersônicos, segundo comunicado do ministério da Defesa russo. Tensões entre Rússia e potências ocidentais se acirraram nas últimas semanas com permissão para uso de mísseis de longo alcance americanos e britânicos na guerra. Fragata da Marinha russa dispara um míssil hipersônico antinavio Zircon durante teste na parte oriental do Mar Mediterrâneo em 3 de dezembro de 2024.
Ministério da Defesa da Rússia
A Rússia disse nesta terça-feira (3) que fez testes envolvendo disparos de mísseis, alguns deles hipersônicos, no Mediterrâneo oriental. O teste ocorre em meio a um aumento de tensões com o Ocidente por conta do uso de mísseis de longo alcance pela Ucrânia na guerra e no mesmo momento em que seu aliado sírio, Bashar al-Assad, perde terreno para uma coalizão de rebeldes liderados por islamistas radicais.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
“Mísseis de alta precisão foram disparados no mar e no ar no leste do Mediterrâneo em um exercício para testar os métodos de ação conjunta da Marinha e da Força Aérea russas”, disse o Ministério da Defesa em um comunicado.
Durante esses exercícios, os mísseis hipersônicos Zirkon e um míssil de cruzeiro Kalibr foram lançados das fragatas “Amiral Gorchkov” e “Amiral Golovko”, bem como do submarino “Novorossiysk”, informou o ministério.
“Os alvos designados foram atingidos por ataques diretos”, acrescentou, observando que os exercícios, que envolveram mais de 1.000 militares, dez navios e 24 aeronaves, foram planejados com antecedência.
A Rússia é um dos principais aliados do presidente Bashar al-Assad e tem uma base naval e uma base aérea na Síria, onde intervém militarmente desde 2015.
Na semana passada, grupos rebeldes liderados pelos islamistas radicais do Hayat Tahrir al Sham, o antigo ramo sírio da Al Qaeda, lançaram uma ofensiva contra o Exército sírio, tomando rapidamente dezenas de cidades e grande parte da segunda cidade do país, Aleppo.
Os confrontos são os primeiros de tal magnitude em vários anos na Síria, onde as hostilidades haviam praticamente cessado entre os beligerantes apoiados por várias potências regionais e internacionais com interesses divergentes na guerra devastadora que começou em 2011.
Teste de míssil ucraniano
A Ucrânia realizou um teste de novos mísseis produzidos nacionalmente e está acelerando a produção de mísseis, disse o presidente Volodymyr Zelensky nesta terça-feira.
Zelensky informou no aplicativo de mensagens Telegram que recebeu relatórios de suas forças armadas sobre o teste.
“Podemos agradecer aos nossos desenvolvedores de mísseis ucranianos. Estamos acelerando a produção”, afirmou, sem fornecer mais detalhes.
Em agosto, Zelensky havia anunciado que a Ucrânia realizou seu primeiro teste de um míssil balístico produzido internamente.
A Ucrânia, envolvida em uma guerra de 33 meses contra uma Rússia muito maior e militarmente mais bem equipada, está intensificando a produção doméstica na tentativa de acelerar o fornecimento de armas e reduzir sua dependência de ajuda dos países ocidentais.

Anúncios
Continue Reading

Mundo

Caravana de migrantes tenta chegar aos EUA antes da posse de Trump: 'Temos que acelerar o passo'

Published

on


Grupo é o terceiro a tentar chegar nos Estados Unidos desde as eleições presidenciais. Trump promete maior deportação da história assim que assumir o cargo. ARQUIVO: Migrante tenta chegar aos Estados Unidos pelo Rio Grande, na fronteira com o Texas em 11 de julho de 2023
Eric Gay/AP
Uma nova caravana de migrantes partiu nesta segunda-feira (2) do sul do México em direção aos Estados Unidos com a esperança de chegar ao país norte-americano antes de Donald Trump tomar posse.
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Pouco antes do amanhecer, a caravana cruzou uma cidade que fica próxima à fronteira com a Guatemala para seguir caminho pela estrada, constatou a AFP.
“Temos que acelerar o passo, não sabemos que medidas [Trump] vai tomar”, disse à AFP o venezuelano Alexander Altuve, de 38 anos.
Trump, vencedor da eleição presidencial de 5 de novembro, prometeu declarar estado de emergência nos EUA e recorrer ao exército para realizar “a maior operação de deportação” assim que tomar posse em 20 de janeiro.
A caravana, a terceira desde as eleições americanas, é composta principalmente por venezuelanos e jovens, além de famílias com crianças pequenas.
“Decidimos andar porque em nosso país a situação está muito, muito crítica […] Decidimos fazer esta caminhada para buscar um futuro melhor”, comentou José Luis Fernánadez, um cubano de 35 anos.
Trump classifica como “invasão” a entrada de imigrantes sem visto nos Estados Unidos e ameaçou o governo do México com tarifas de 25% sobre as importações caso não consiga conter a chegada de estrangeiros sem documentos.
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, conversou por telefone com Trump na semana passada para apresentar a estratégia do México no combate à migração ilegal e às drogas.
Durante a ligação, Sheinbaum informou a Trump que as caravanas de migrantes não chegam mais à fronteira graças às ações das autoridades mexicanas.
Os migrantes frequentemente organizam essas caravanas para pressionar pela emissão de salvo-condutos que lhes permitem seguir viagem pelo território mexicano sem medo de serem deportados.
Embora Trump e Sheinbaum tenham expressado satisfação com a conversa, surgiram divergências. Enquanto o republicano afirmou que o México fecharia sua fronteira, a presidente negou ter assumido tal compromisso.
O México é o principal parceiro comercial dos Estados Unidos, para onde destina pouco mais de 80% de suas exportações.
Diante do endurecimento das políticas migratórias, das ameaças de Trump e dos riscos de atravessar a fronteira clandestinamente, muitos migrantes têm buscado entrar nos Estados Unidos por meio de um agendamento no aplicativo CBP One, que permite pedir asilo formalmente.
LEIA TAMBÉM
Trump diz que Hamas ‘vai pagar caro’ se não libertar reféns israelenses até a sua posse
Primeiro-ministro da França vira alvo de moção de desconfiança no Parlamento e pode perder o cargo
Vice das Filipinas ameaça presidente de morte, e deputados protocolam pedido de impeachment
Trump promete deportação em massa de imigrantes que começará em cidade alvo de boato sobre
VÍDEOS: mais assistidos do g1

Anúncios
Continue Reading

Mundo

Governo da Geórgia descarta novas eleições gerais apesar de protestos que contestam resultados

Published

on


O pleito, que ocorreu em 26 de outubro, foi vencido pelo partido governista Sonho Georgiano, acusado de proximidade com a Rússia. A oposição, no entanto, denuncia que as eleições foram marcadas por irregularidades. Manifestação em Tiblisi, na Geórgia
Reprodução/TV Globo
O governo da Geórgia descartou, neste domingo (1º), a realização de novas eleições legislativas no país, como tem exigido a oposição.
“Claro que não”, respondeu o primeiro-ministro Irakli Kobakhidze aos jornalistas que lhe perguntaram se o governo, acusado de uma deriva autoritária pró-russa, aceitaria organizar um novo pleito.
As eleições na Geórgia ocorreram em 26 de outubro e foram vencidas pelo partido governista Sonho Georgiano, acusado de proximidade com a Rússia.
A oposição, no entanto, cuja proposta é acelerar a integração do país com a União Europeia, denunciou que o pleito foi marcado por irregularidades e passou a exigir uma nova votação. (leia mais abaixo)
Inclusive, a presidente Salomé Zourabichvili anunciou que se recusaria a entregar o mandato no fim do ano, enquanto novas eleições legislativas não acontecessem.
Há três noites consecutivas, o país vive uma série de manifestações pró-UE, que tem sido dispersadas pela polícia.
Manifestações pró-UE
Mais de 100 são presos em protestos na Geórgia
Os protestos nas ruas da Geórgia, que reuniram milhares de manifestantes, foram provocadas pela decisão do governo de adiar para 2028 as ambições do país de integrar a União Europeia.
As manifestações em Tbilisi e outras cidades foram reprimidas com jatos de água e gás lacrimogêneo pela polícia, que realizou mais de 150 prisões. Dezenas de policiais foram feridos por projéteis e fogos de artifício lançados pelos manifestantes.
A nova chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, criticou o uso desproporcional da força pela polícia.
“É claro que o uso da violência contra manifestantes pacíficos não é aceitável e que o governo georgiano deve respeitar a vontade do povo georgiano”, afirmou ela durante uma visita de apoio à Ucrânia, no primeiro dia de seu mandato.
“Votamos para a União Europeia, pela liberdade, pelos direitos humanos. E o que nosso governo está fazendo? O exato oposto”, denunciou no sábado (30) Ani Bakhtouridzé, uma manifestante de 32 anos.
O Ministério do Interior, por sua vez, afirmou que “as ações de certos indivíduos presentes na manifestação se tornaram violentas pouco depois de seu início” e que a polícia respondeu “conforme a lei”.
Paralelamente às manifestações, centenas de funcionários públicos, incluindo do Ministério das Relações Exteriores, da Defesa e da Educação, bem como juízes, publicaram declarações conjuntas em sinal de protesto. Mais de cem escolas e universidades suspenderam suas atividades.
Cerca de 160 diplomatas georgianos também criticaram a decisão do governo, considerando que ela contrariava a Constituição e levaria “ao isolamento internacional” do país. Muitos embaixadores georgianos renunciaram em sinal de protesto.
A presidente pró-europeia do país, Salomé Zourabichvili, apoia o movimento de protesto, mas tem poderes limitados. Ela garantiu que não deixaria seu cargo como previsto no final de dezembro.
“Enquanto não houver novas eleições e um Parlamento que eleja um novo presidente de acordo com novas regras, meu mandato continuará”, afirmou ela em uma entrevista exclusiva à AFP.
A ex-diplomata francesa, nascida em Paris, anunciou que estabeleceu no sábado um “conselho nacional” composto por partidos da oposição e representantes da sociedade civil.
‘Graves irregularidades’ 
A chefe da diplomacia europeia, que assumiu o cargo neste domingo (1º), declarou que a situação na Geórgia tinha “consequências claras” para as relações com a UE.
Kaja Kallas explicou que “opções” foram propostas aos 27 Estados membros da UE sobre como reagir, inclusive com a imposição de sanções, e que um acordo sobre o assunto deveria ser alcançado.
O governo georgiano, por sua vez, acusa Bruxelas de “chantagem”, mas ainda garante que pretende integrar a UE até 2030.
Após a votação de outubro, um grupo de observadores eleitorais da Geórgia afirmou ter provas de um sistema complexo de fraude eleitoral em grande escala.
Bruxelas exigiu uma investigação sobre o que qualificou como “graves” irregularidades.
O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Matthew Miller, “condenou o uso excessivo da força contra os georgianos que exercem sua liberdade de manifestação”. “Suspendemos nossa parceria estratégica com a Geórgia”, acrescentou ele.
A França, o Reino Unido, a Ucrânia, a Polônia, a Suécia e a Lituânia também expressaram suas preocupações.

Anúncios
Continue Reading

0 Items Found

No listings found.

Em alta