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Árbitro de boxe relembra quando virou xodó da torcida nas Olimpíadas do Rio: 'Experiência singular'

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Único brasileiro no ringue em uma semifinal do boxe dos Jogos de 2016, Jones Kennedy do Rosário teve seu nome entoado pelos torcedores. Fato curioso voltou a viralizar devido às Olimpíadas de Paris. Relembre quando árbitro paraense de boxe ganhou torcida nas Olimpíadas no Rio
A luta entre o britânico Joshua Buatsi e o cazaque Adilbek Niyazimbetov ocorria no Pavilhão 6 do Riocentro, na semifinal da categoria até 81 kg do boxe das Olimpíadas do Rio, em 2016, quando o público presente resolveu torcer para o único brasileiro que estava no ringue: o árbitro.
Oito anos depois, o juiz Jones Kennedy Silva do Rosário relembra o dia em que foi ovacionado e virou xodó da torcida brasileira que estava acompanhando as lutas na arena de boxe dos Jogos do Rio de Janeiro.
“Esse acontecimento foi algo peculiar, que repercute até hoje no meu trabalho”, disse o árbitro ao g1.
Jones Kennedy Rosário viveu um momento curioso na carreira
Arquivo pessoal
O fato curioso viralizou novamente devido às Olimpíadas de Paris, pela luta do paraense Michael Trindade, que foi eliminado nesta terça-feira (30) e pelas vitórias dos pugilistas brasileiros Bia Ferreira e Wanderley Pereira.
Árbitro paraense relembra luta em que foi ovacionado nas Olimpíadas do Rio: “Experiência singular”
Redes sociais/reprodução
“Ser ovacionado no maior evento esportivo do mundo é realmente uma experiência singular. Ainda mais quando isso acontece no seu próprio País. O sentimento de orgulho e gratidão é ainda maior. A função da arbitragem precisa ser altamente discreta, focando principalmente nos atletas”, comenta Jones.
Exaltado após cada intervenção que fazia no ringue, Jones ouviu cânticos “Rosário é melhor que o Neymar”, “Rosário é sinistro”, “1, 2, 3, 4, 5 mil, quem manda nessa p… é o Rosário do Brasil”.
Nessa época, ele era reconhecido e até parado nas ruas. “Esse momento viralizou nas redes sociais. Foi notícia em toda mídia esportiva nacional e internacional”, fala o árbitro paraense ao g1 nesta terça-feira, logo após perceber que o episódio voltou a viralizar.
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Na arbitragem desde 1985, Jones tem uma longa trajetória no esporte: ele participou de cinco Pan-Americanos e oito Sul-Americanos, 11 Campeonatos Mundiais de Boxe e três Olimpíadas, fato que o deixa orgulhoso.
“Participar das Olimpíadas é realmente um momento único e um grande privilégio. É uma conquista extraordinária , participar de uma já é algo grandioso, participar de três é um feito extraordinário, sendo duas Olimpíadas no adulto e uma da juventude. Isso demonstra total dedicação e empenho”.
Em 2022, ele voltou aos holofotes. Jones foi o árbitro da luta entre o tetracampeão mundial de boxe Acelino Popó Freitas e o humorista Whindersson Nunes, em evento marcado para em Balneário Camboriú, interior de Santa Catarina. O juiz relembra esse momento diferente na carreira.
“É de grande responsabilidade, pois as regras são diferenciadas de um combate normal de boxe, por serem combates em caráter de apresentação, porém sempre preservando a integridade física dos mesmo, pelo fato de alguns não serem atletas de boxe profissional. Foi uma experiência nova, que contribuiu também para o engrandecimento da minha carreira profissional na arbitragem”, diz o árbitro.
Rosário foi o árbitro da luta entre Popó e Whindersson
Arquivo pessoal
Aos 59 anos, Jones, que já foi considerado um dos maiores árbitros de boxe, continua ativo. Em junho, ele esteve presente no Mundial que ocorreu em Aruba.
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Elon Musk no governo Trump: o que se sabe e o que falta saber sobre seu futuro cargo

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Junto com o empresário Vivek Ramaswamy, Musk vai liderar o novo Departamento de Eficiência Governamental, segundo anunciou Donald Trump nesta terça-feira (12). Elon Musk participou de alguns comícios de Trump durante a campanha — e agora continuará acompanhando o republicano na Casa Branca
Reuters/via BBC
Uma semana após Donald Trump conquistar um segundo mandato na Casa Branca, os contornos de sua nova presidência começam a tomar forma.
O presidente eleito já anunciou quase uma dúzia de nomes que formarão sua equipe na Casa Branca.
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Nesta terça-feira (12/11), um dos nomes anunciados foi o da pessoa mais rica do mundo: Elon Musk.
Trump anunciou que o bilionário vai trabalhar em um novo Departamento de Eficiência Governamental, com o objetivo de “desmantelar a burocracia governamental”, impulsionar “uma reforma estrutural em larga escala” e cortar gastos.
Musk liderará este departamento com o empresário da tecnologia e ex-candidato presidencial republicano Vivek Ramaswamy.
Mas ainda não está claro como será este órgão e nem sua duração.
Musk e Ramaswamy receberam o prazo de julho de 2026 para realizar este trabalho. Entretanto, não se sabe se seus cargos também expirariam nessa data.
Na rede social X (ex-Twitter), da qual é dono, Musk comemorou a nomeação com frases como “Tornando o governo divertido novamente!” e “As pessoas não têm ideia do quanto isso vai fazer diferença”.
O bilionário também escreveu que “todas as ações do Departamento de Eficiência Governamental serão publicadas on-line para haver máxima transparência”.
‘As pessoas não têm ideia do quanto isso vai fazer diferença’, disse Musk sobre seu novo cargo
Reuters/via BBC
Leia também:
Trump escolhe John Ratcliffe, ex-diretor de inteligência, para chefiar a CIA
Pete Hegseth, apresentador da Fox News, será nomeado como secretário de Defesa
Comitê de Elon Musk gastou cerca de US$ 200 milhões para ajudar a eleger Trump, diz agência
Musk tem sido uma presença constante na sede da transição do governo Trump em Mar-a-Lago.
De acordo com relatos da imprensa americana, o bilionário tem aconselhado o republicano sobre indicados para o gabinete e até mesmo se juntou a uma conversa entre Trump e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky na semana passada.
O comitê de ação política de Musk gastou cerca de US$ 200 milhões (mais de R$ 1,1 bi) na campanha presidencial de Trump, e ele promete continuar a financiar os esforços para promover a agenda do presidente eleito e ajudar os candidatos republicanos nas próximas eleições para o Congresso.
Donald Trump cria pasta para o bilionário Elon Musk no governo
O CEO (diretor executivo) da Tesla subiu ao palco em comícios republicanos e, nos últimos dias da campanha, sorteou US$ 1 milhão por dia entre eleitores de Estados-chave na eleição — um esquema que os críticos dizem ser equivalente a comprar votos e que foi contestado nos tribunais.
O bilionário de 53 anos estava com Trump em Mar-a-Lago, residência do ex-presidente na Flórida, na noite da eleição.
Nesta terça-feira, Trump anunciou também a nomeação de Pete Hegseth, apresentador do canal Fox News e veterano de guerra, como secretário de Defesa.
Enquanto isso, resta saber onde Robert F. Kennedy Jr., outra figura-chave, pousará.
Trump disse que planeja dar ao ex-democrata um papel para tornar os EUA “saudável” novamente. Robert F. Kennedy Jr. é ativista antivacinas e abandonou sua candidatura independente para apoiar o republicano.
“Ele quer fazer algumas coisas, e vamos deixá-lo fazer isso”, disse Trump em seu discurso de vitória nas eleições.
No Congresso, os republicanos já conquistaram o Senado e estão se aproximando da maioria na Câmara dos Representantes.

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Procurador-geral da Venezuela diz que González 'será preso automaticamente' se entrar no país

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Em asilo político na Espanha desde a eleição, González diz que retorna à Venezuela como ‘presidente eleito’ para posse no dia 10 de janeiro. Edmundo González
REUTERS/Juan Medina
González diz que retornará à Venezuela para posse
Edmundo González, candidato do partido de oposição da Venezuela, afirmou nesta sexta-feira (4) que pretende retornar ao seu país no 10 de janeiro, para tomar posse como “presidente eleito”.
González compareceu a um evento empresarial na Espanha e, em seu primeiro discurso público desde que chegou ao país após buscar asilo político, disse ao público que era presidente eleito e que sua estadia na Espanha era temporária.
“Voltarei à Venezuela o mais rápido possível, quando restaurarmos a democracia em nosso país… Vou tomar posse como presidente eleito no dia 10 de janeiro”, afirmou ele aos repórteres.
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Gonzalez fugiu para a Espanha em 9 de setembro, uma semana depois que autoridades venezuelanas emitiram um mandado de prisão contra ele, acusando-o de conspiração e outros crimes.
Em entrevista à agência de notícias Reuters, o político afirmou que buscou refúgio diplomático após ser informado de que as forças de segurança de Maduro estavam vindo atrás dele.
Centro Carter e atas eleitorais
Nicolás Maduro e Edmundo González
Federico PARRA/AFP
O Centro Carter apresentou nesta quarta-feira (2), ante a Organização dos Estados Americanos (OEA), “atas originais” das eleições na Venezuela que “demonstram” a vitória do líder opositor Edmundo González sobre Nicolás Maduro no pleito.
O Centro Carter foi um observador das eleições venezuelanas, ocorridas em 28 de julho, nas quais o mandatário Nicolás Maduro foi proclamado vencedor para um terceiro mandato de seis anos, em meio a denúncias de fraude.
“Acabo de receber o que foi enviado por correio internacional e gostaria de compartilhar com vocês depois da sessão para que possam ver que estas são atas originais da Venezuela que têm um código QR muito significativo”, afirmou Jennie Lincoln, assessora para a América Latina e o Caribe do Centro Carter.
Jennie disse também perante a OEA em Washington que o código QR “permitiu às testemunhas, aos observadores eleitorais de milhares e milhares de centros de votação, recolherem informação de maneira sistemática a partir de dados originais produzidos pelo CNE (Conselho Nacional Eleitoral) venezuelano”.
“Este é o ponto-chave destas eleições”, insistiu Jennie Lincoln.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi declarado vencedor da eleição na Venezuela pelo CNE, mas as atas eleitorais não foram publicadas, o que gerou protestos da oposição e da comunidade internacional, que alegaram falta de transparência. O resultado foi referendado pelo Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) venezuelano, que proibiu a divulgação das atas –tanto o CNE quanto o TSJ são alinhados com o regime Maduro.
A oposição de Maduro, liderada por María Corina Machado e por Edmundo González, afirmam que González venceu o presidente no pleito e que têm provas disso. Eles publicaram as atas eleitorais de cerca de 80% das urnas do país em um site –o que rendeu investigações do Ministério Público venezuelano contra os dois e um mandado de prisão contra González.
Os dados “demonstram que Edmundo González obteve mais de 67% dos votos e Nicolás Maduro conseguiu 31%”, mas “a responsabilidade” de proclamar esse resultado recai sobre a autoridade eleitoral, disse a representante do Centro Carter.
A ONU já havia indicado segurança nas atas eleitorais divulgadas pela oposição em um relatório produzido por um painel de especialistas do órgão que observaram o pleito na Venezuela. Tanto os funcionários da ONU quanto os do Centro Carter tiveram que abandonar o país após as eleições.
Não só a oposição conhece os “verdadeiros resultados” das eleições, mas também “o governo”, o CNE e “os militares” porque o sistema de votação eletrônica “funcionou”, apontou Jennie Lincoln.

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Avião dos EUA é atingido por tiros ao tentar pousar em Porto Príncipe, no Haiti, e aeromoça é baleada; VÍDEO mostra estragos

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Aeronave pertence à Spirit Airlines, cia low cost dos EUA, e fazia voo de Fort Laudardale, na Flórida, e a capital hatiana. Segundo companhia, aeromoça foi alvejada por um dos tiros, e avião conseguiu pousar na República Dominicana. Avião é atingido por tiros ao tentar pousar em Porto Príncipe, no Haiti
Um avião dos Estados Unidos foi atingido por tiros quando tentava pousar em Porto Príncipe, no Haiti, nesta segunda-feira (11). Uma aeromoça da aeronave chegou a ser baleada.
O avião pertence à companhia norte-americana low cost Spirit Airlines. Segundo a companhia, o voo havia saído da cidade de Fort Lauderdale, na Flórida, e tinha como destino a capital haitiana.
Em comunicado, a Spirit Airlines disse que a aeronave foi alvejada quando fazia a aproximação do aeroporto de Porto Príncipe. Após os tiros, o piloto conseguiu desviar e fez um pouso não programado com segurança na República Dominicana, vizinha ao Haiti.
A Spirit Airlines disse ainda que a aeronave foi retirada de circulação e que os voos para Porto Príncipe foram cancelados provisoriamente. A companhia não deu informações sobre o estado de saúde da aeromoça.
Após o episódio, as companhias American Airlines e JetBlue também anunciaram ter suspendido voos para o Haiti.
Imagens que circulam nas redes sociais mostram marcas de balas na estrutura do avião.
O registro da rota do avião feito pelo site de monitoramento de voos comerciais FlightRadar 24 mostra que a aeronave circulou a capital haitiana para depois seguir em direção a Santo Domingo, onde pousou em Santiago de los Caballeros (veja imagem abaixo).
Registro do site FlightRadar24 mostra que aeronave da Spirit Airlines que teria de pousar em Porto Príncipe circulou a capital haitiana e depois seguiu para a República Dominicana, em 11 de novembro de 2024.
Reprodução/ FlightRadar24
O Haiti vive uma das piores crises de segurança dos últimos anos, motivada principalmente pela guerra entre gangues armadas rivais. Alguns desses grupos ganharam o controle da maior parte de Porto Príncipe e se expandiram para regiões próximas, alimentando a fome e forçando milhares de pessoas a deixarem suas casas.
Em outubro, um ataque de uma das gangues a rivais deixou 70 mortos na capital.
Por conta da crise, o primeiro-ministro, Garry Conille, foi destituído do cargo nesta segunda-feira. Conille governava de forma interina desde maio e havia sido nomeado por um conselho de transição, um órgão formado em abril para conduzir o país após a demissão do então premier impopular Ariel Henry.
Spirit Airlines
ASSOCIATED PRESS

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