Tecnologia
Hacker coloca à venda suposta lista de quase 10 bilhões de senhas: você deve se preocupar?
Batizado de RockYou2024, arquivo seria o maior pacote de senhas roubadas da história, segundo site dos EUA especializado em cibersegurança. Mas especialistas levantam dúvidas sobre verdadeiro potencial. RockYou2024 é uma lista que supostamente inclui quase 10 bilhões de senhas de vários serviços online
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Uma lista com quase 10 bilhões de senhas que teriam sido vazadas de vários serviços na internet foi colocada à venda no começo do mês. Segundo pesquisadores do site americano Cybernews, este seria o maior pacote de senhas roubadas da história.
O arquivo foi batizado como RockYou2024 e, de acordo com a página especializada em cibersegurança, inclui exatamente 9.948.575.739 senhas em texto simples, isto é, sem criptografia.
O veículo também afirmou que a compilação parece ter senhas coletadas de 4.000 bancos de dados ao longo de duas décadas.
Só que, ainda segundo o Cybernews, a maioria das senhas já tinha sido anunciada na internet em 2021, em outra versão do RockYou, que alegava reunir 8,4 bilhões de credenciais. Ou seja, muitas delas podem já ter sido substituídas.
Além deste fator, especialistas colocam em dúvida o potencial dessa lista pelos seguintes motivos:
os registros, em sua maioria, parecem não ser senhas, de fato, e sim palavras tiradas de sites como Wikipedia;
a RockYou2024 supostamente reúne apenas senhas, sem que elas estejam associadas a e-mails ou nomes de usuários, dificultando invasões a contas;
parte das senhas que realmente foram vazadas pode estar corrompida, isto é, não ser exibida da forma correta, o que faria esses registros serem inutilizados.
⚠️ Mas isso significa que não há motivos para preocupação? Não é bem assim. Listas de senhas como a RockYou2024 podem ser usadas por criminosos para aplicar os chamados “ataques de força bruta”.
“No ataque de força bruta, você tem uma lista de senhas conhecidas, vai a um site e tenta usar toda a lista para logar em uma conta. Tentam-se diferentes combinações na esperança de que a vítima esteja usando uma delas”, explicou ao g1 o engenheiro de pesquisa sênior da Tenable, Satnam Narang.
Saiba mais abaixo sobre o RockYou2024, quais os riscos das listas de senhas e como se proteger.
O que é RockYou2024?
RockYou é uma referência à antiga empresa de serviços online que sofreu um vazamento de dados em 2009. Na ocasião, 32 milhões de contas foram expostas após terem suas senhas armazenadas sem criptografia.
Desde então, outras listas de senhas aproveitaram este nome e passaram a circular na internet. A RockYou2024 é a atualização mais recente, divulgada em 4 de julho.
O que tem na RockYou2024?
A lista foi anunciada como um arquivo de texto com bilhões de senhas, sem referência a outros tipos de dados, como e-mails e nomes de usuário, que costumam ser citados para aumentar o interesse por esse tipo de material.
Na RockYou2021, a compilação não incluiu nomes de usuário, mas tinha um problema maior: a maioria das supostas senhas não eram credenciais vazadas, e sim palavras retiradas do Wikipedia e do Projeto Gutenberg, site que digitaliza obras literárias.
A informação foi revelada na época por Troy Hunt, criador do site “Have I Been Pwned”, que monitora vazamentos de dados. Sobre a nova versão da RockYou, ele afirmou que não há motivos para se preocupar.
“Essas não são senhas violadas, são apenas sequências de texto coletadas de todos os tipos de fontes diferentes”, afirmou Hunt, no X, no início de julho.
Em uma análise de 2021, Hunt também disse que sequer existem 8,4 bilhões de senhas únicas para serem exploradas ao considerar o número aproximado de usuários de internet, de senhas repetidas em vários serviços e de tantos sistemas que não sofreram violações.
E há outro ponto para se atentar: é possível que trechos do arquivo que foram obtidos em vazamentos já tenham sido modificados e nem sejam mais exibidos corretamente.
Segundo o gerente de engenharia da empresa de ciberseguranaça Palo Alto Networks, Wellington Silva, “muitas vezes, as senhas podem vir num formato corrompido, às vezes, por caracteres especiais que são removidos ou senhas que são muito longas”.
Parte das senhas pode ser exploradas, mas algumas delas acabam “quebradas”, ou seja, sem a devida formatação. Segundo Wellington, isso acontece “porque não foi possível vazar toda a estrutura da senha, às vezes, pelo procedimento usado para extrair essas informações”.
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Para que servem listas de senhas?
Esse tipo de material serve para os “ataques de dicionário” ou “ataques de força bruta”, métodos menos sofisticados em que hackers buscam invadir contas por tentativa e erro, a partir da combinação de um e-mail ou nome de usuário com as senhas presentes na lista.
A técnica não serve para serviços online mais conhecidos, que costumam limitar o login depois de um determinado número de tentativas de acesso erradas. Mas pode ser útil para sites menores, em que não há tanta segurança.
“Força bruta significa que está se tentando tudo, está se usando tudo ao alcance para tentar arrombar a porta. Então, você continua tentando, tentando, até que algo funcione”, afirmou Narang, da Tenable.
Depois de descobrir o login e senha de um serviço menos conhecido, cibercriminosos podem testar a combinação em plataformas maiores, como redes sociais e e-mails, na esperança de que o titular usou a senha em mais de um lugar.
“Tentarão usar esses dados em outro site. Isso é mais fácil do que tentar o ataque de força bruta, onde se tenta todas as combinações de senhas”, disse Narang.
Como se proteger?
Não há um meio de evitar com 100% de certeza que suas informações sejam expostas indevidamente, avaliou o diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina, Fabio Assolini.
“O vazamento de dados é algo impossível de evitar”, disse. “Hoje, o usuário deve entender que já não é questão de se os dados vão vazar, mas quando. É inevitável. A partir disso, você precisa adotar hábitos para diminuir o prejuízo desse vazamento”.
Para aumentar sua segurança na internet, especialistas ouvidos pelo g1 sugerem as medidas abaixo.
Use senhas diferentes, sem repeti-las em vários serviços;
Para lembrar de todas, adote um gerenciador de senhas – alguns deles informam caso elas apareçam em vazamentos de dados (saiba mais sobre eles);
Ative o gerenciamento em duas etapas, que exige um segundo fator de autenticação além da senha para acessar suas contas (veja como habilitar nos principais aplicativos);
Monitore seus dados por meio de sites como o Have I Been Pwned, que informa se eles apareceram em um vazamento;
Informe dados fictícios nos casos em que eles não são necessários – um site de jogos online nem sempre precisa do seu endereço, por exemplo.
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Tecnologia
Starlink quer ampliar operação no Brasil com mais 7,5 mil satélites; Anatel analisa em fevereiro
Empresa do bilionário Elon Musk opera satélites adequados para oferecer internet mais rápida a lugares de difícil acesso, como áreas rurais e isoladas. Antenas Starlink que serão distribuídas nas escolas estaduais do Pará.
Marco Santos / Ag. Pará
A Starlink, empresa do bilionário Elon Musk, quer ampliar sua operação no Brasil com mais 7,5 mil satélites entrando em operação. O pedido deve ser analisado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em 13 de fevereiro.
O relator do processo, conselheiro Alexandre Freire, publicou o relatório nesta segunda-feira (2). No documento, Freire relata que o pedido de ampliação foi feito pela Starlink em dezembro de 2023.
Segundo dados de setembro, publicados por Musk, a empresa tem 6.350 satélites em órbita.
🔎Para operar no Brasil, qualquer empresa de internet por satélite precisa de autorização da Anatel. A Starlink já tem permissão para oferecer os serviços no país.
O que é e como funciona a Starlink, serviço de internet de Elon Musk
A empresa opera satélites “não geoestacionários” ou de “baixa órbita”. Esses equipamentos são vistos como uma solução para oferecer internet mais rápida a lugares de difícil acesso, como áreas rurais e isoladas.
Acordo com concorrente
Em novembro, durante a visita do presidente chinês Xi Jinping ao Brasil, a Telebrás celebrou um acordo com a chine SpaceSail, concorrente de Musk.
Os termos do acordo sinalizam a intenção de cooperação entre a Telebras e a SpaceSail, caso a chinesa passe a operar no Brasil. Contudo, o negócio entre as empresas ainda não está selado.
“Estamos construindo aqui esse acordo para que eles possam estar o mais breve possível podendo estar ofertando esse serviço desde que cumpram todas as regras de legislação e regulatórias que eles vão estar tramitando na agência com o devido processo legal para estar sendo autorizado pela agência a operar”, disse o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, na ocasião.
Para operar no país, a SpaceSail vai precisar abrir um CNPJ e entrar com a documentação na Anatel –responsável por autorizar a empresa a prestar serviços no Brasil.
Segundo o ministro, a chinesa tem 40 satélites em órbita e pretende lançar mais 648 nos próximos 14 meses. Até 2030, a empresa pretende ter 15 mil satélites orbitando o planeta.
Tecnologia
Anatel diz que operadoras já podem ativar o 5G standalone, de alta velocidade, em todo o Brasil; entenda a tecnologia
Liberação da faixa de 3,5 GHz abre caminho para o 5G puro, com conexão mais estável e avanços em áreas como telemedicina e carros autônomos. Ativação ainda depende das operadoras. Ícone do 5G em um iPhone.
James Yarema/Unsplash
A principal faixa do 5G, conhecida como 5G standalone (SA), começou a operar em todo o território nacional nesta segunda-feira (2).
As operadoras já podem ativar esse 5G puro em qualquer cidade do país, caso desejem. No entanto, mesmo com a faixa liberada, isso não significa que a tecnologia será imediatamente implementada em todas as cidades.
📶 O edital do leilão do 5G, realizado em 2021, estabelece que as empresas devem ativar a tecnologia em todas as cidades até o final de 2029.
5G no Brasil: guia explica o que muda com a nova tecnologia
Enquanto a velocidade do 4G no Brasil é de cerca de 19,8 Mbps, a do 5G pode alcançar velocidades entre 1 e 10 Gbps, o que representa um aumento de 100 vezes ou mais em relação ao 4G.
Na última terça-feira (26), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Entidade Administradora da Faixa (EAF) anunciaram a conclusão do processo de “limpeza” do sinal utilizado pelo 5G no Brasil.
No Brasil, a faixa utilizada pelo 5G é a de 3,5 gigahertz (GHz), anteriormente ocupada por serviços de satélites e radiodifusão, como as antenas parabólicas.
Por isso, para que o 5G puro pudesse ser ativado, foi necessário “limpar” a faixa, instalando filtros e kits para recepção do sinal de TV. Esse processo ficou sob a responsabilidade da EAF.
A liberação da faixa anunciada na terça-feira passada significa que não há risco de interferência no sinal 5G, permitindo que as operadoras ativem o standalone.
“A liberação da faixa de 3,5 GHz é o primeiro passo necessário para a chegada do 5G. O edital do 5G fixou um cronograma de instalação da nova tecnologia, que tem sido cumprido e mesmo antecipado pelas operadoras”, disse o presidente-executivo da Conexis Brasil Digital, que representa as operadoras, Marcos Ferrari.
Benefícios do 5G standalone
Logo do 5G.
ERIC PIERMONT/AFP
No início da operação, os usuários podiam se conectar ao 5G nas versões “non-standalone” (NSA), que utilizam parte da infraestrutura do 4G. Também existe o “DSS” (Compartilhamento Dinâmico de Espectro, na sigla em inglês), que algumas operadoras promoveram como “5G” desde 2020, mas que na verdade usa apenas a estrutura do 4G.
O 5G SA se destaca pela “ultrabaixa” latência, o tempo mínimo de resposta entre um aparelho e os servidores de internet – aquele “delay” que acontece em ligações em vídeo, quando é preciso esperar uns segundos até que a pessoa do outro lado veja e ouça o que falamos.
“No 4G, quando é muito boa a latência, ela é de 50 a 70 milissegundos. No 5G, pode ficar de 1 a 5 milissegundos. Estamos falando em reduzir numa ordem de 10 vezes o tempo que uma informação leva para percorrer a rede”, disse Leonardo Capdeville, chefe de inovação tecnológica da TIM.
Outra característica do 5G SA, que o difere das gerações de rede anteriores, é que ele pode lidar com muito mais dispositivos ligados ao mesmo tempo.
A conexão também será mais confiável, pois um aparelho vai poder se conectar com mais de uma antena ao mesmo tempo. Isso é que vai revolucionar áreas como a indústria, a telemedicina, ambientes de realidade virtual, carros autônomos, entre outras.
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Tecnologia
Senador lê relatório de projeto para regular IA com garantia de direitos autorais e trava contra indução de comportamento
Texto tramita na Comissão Temporária de Inteligência Artificial do Senado. Segundo o presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), o projeto deve ser votado na próxima terça-feira. Imagem gerada por inteligência artificial.
Banco de imagem gerado por IA
O senador Eduardo Gomes (PL-TO) leu, nesta quarta-feira (28) a quarta versão de seu relatório sobre o projeto que vai regulamentar o uso de inteligência artificial (IA) no Brasil.
O texto tramita na Comissão Temporária de Inteligência Artificial do Senado. Segundo o presidente da comissão, senador Carlos Viana (Podemos-MG), o projeto deve ser votado na próxima terça-feira (3).
A proposta serve para definir os limites e as permissões para o uso da tecnologia, que vai desde uma busca no Google ou a redação de um artigo no ChatGPT até a captura de fugitivos da Justiça.
Caso aprovado na comissão, o texto ainda terá de passar pelos plenários do Senado e da Câmara, e ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para virar lei.
Proibições
O relatório estabelece condutas proibidas para as plataformas responsáveis por IA. Entre elas, estão:
🚫 técnicas subliminares para induzir o comportamento do usuário ou de grupos de maneira que cause danos à saúde, segurança ou outros direitos fundamentais próprios ou de terceiros;
🚫 exploração de vulnerabilidades dos usuários;
🚫 avaliação, por parte do governo, de cidadão, por meio de seu comportamento social e personalidade, na hora de oferecer serviços e políticas públicas;
🚫 sistema que produza ou dissemine material de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes;
🚫 tecnologia que considere ficha criminal e traços de personalidade para supor e prever risco de cometimento de crime ou reincidência;
🚫 utilização da IA como armas autônomas, que selecionam alvos e atacam sem a intervenção humana.
O uso de identificação biométrica à distância, em tempo real, em espaços públicos será permitido apenas para captura de fugitivos, cumprimento de mandados de prisão e flagrante de crimes com pena de mais de dois anos de prisão.
O uso para colher provas em inquéritos policiais também será permitido apenas com autorização judicial e quando não houver outros meios.
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Direitos autorais
O texto assegura os direitos autorais de empresas jornalísticas, escritores e artistas. Pelo projeto, as big techs, como Google e Microsoft, precisariam de autorização do autor para usar conteúdos protegidos na hora de gerar respostas.
De acordo com a proposta, as empresas que desenvolvem e aplicam IA teriam de pagar uma remuneração aos autores para poder ter as produções disponíveis em seus bancos de dados.
O texto estabelece que o cálculo da remuneração “considere os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade e elementos relevantes, tais como a complexidade do sistema de IA desenvolvido, o porte do agente de IA, o ciclo de realização econômica dos sistemas de IA, o grau de utilização dos conteúdos, o valor relativo da obra ao longo do tempo e os efeitos concorrenciais dos resultados em relação aos conteúdos originais utilizados.”
Sanções
O relator manteve uma das propostas vindas do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que possibilita a aplicação de multa de até R$ 50 milhões ou 2% do faturamento, em caso de pessoa jurídica, para cada violação cometida pelas empresas de tecnologia.
Outras sanções previstas são:
▶️ suspensão parcial ou total, temporária ou definitiva, do desenvolvimento, fornecimento ou operação do sistema de IA
▶️ proibição de tratamento de determinadas bases de dados
▶️ proibição ou restrição para participar de regime de sandbox regulatório por até cinco anos
Procedimentos de alto risco
O texto determina atividades de inteligência artificial consideradas de alto risco.
🔎Apesar de vedar o sistema de prever crimes com base nos traços físicos e de personalidade, o texto libera o uso de IA, por autoridades, para avaliar a credibilidade de provas da investigação e de repressão de infrações.
Segundo o texto, o objetivo seria “prever a ocorrência ou a recorrência de uma infração real ou potencial com base na definição de perfis de pessoas singulares”.
Também fica autorizado, desde que classificado como de alto risco, o reconhecimento de emoções.
Nesse caso, fica excluído sistema de autenticação biométrica para confirmar uma pessoa específica, singular.
Entre os procedimentos de alto risco estão:
▶️ gestão da imigração e controle de fronteiras para avaliar o ingresso de pessoa ou grupo de pessoas em território nacional;
▶️ aplicações na área da saúde para auxiliar diagnósticos e procedimentos médicos, quando houver risco relevante à integridade física e mental das pessoas;
▶️ controles de trânsito, redes de abastecimento de água e eletricidade;
▶️ informações para acesso de estudantes a cursos técnicos e universidade;
▶️ critérios de acesso à concessão de benefícios, como revisão de cadastros no Bolsa Família ou até apuração de fraudes em atestados do INSS;
▶️ recrutamento, triagem, filtragem, avaliação de candidatos, tomada de decisões sobre promoções ou cessações de relações contratuais de trabalho.
Sistema de regulação
O projeto cria um órgão para fiscalizar o uso de IA no Brasil, o Sistema Nacional de Regulação e Governança de Inteligência Artificial (SIA). Segundo o texto, o sistema será coordenado pela Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD).
Caberá ao SIA regulamentar as inteligências artificiais de alto risco que, por exemplo, impactem negativamente no exercício de direitos e liberdades dos usuários.
O texto prevê ainda a possibilidade de empresas de IA se associarem para criar uma espécie de agência privada para a autorregulação do sistema. De acordo com o texto, a autorregulação poderá estabelecer critérios técnicos dos sistemas para questões como:
▶️ compartilhamento de experiências sobre o uso de inteligência artificial;
▶️ definição contextual de estruturas de governança;
▶️ atuação da autoridade competente e demais agências e autoridades do SIA para emprego de medida cautelar; e
▶️ canal de recebimento de informações relevantes sobre riscos do uso de inteligência artificial por seus associados ou qualquer interessado.
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