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Como limitar quem pode te adicionar em grupos no WhatsApp? E como bloquear um número?

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Usuários têm reclamado por serem incluídos em grupos e receberem mensagens de desconhecidos que tentam promover o chamado ‘jogo do tigrinho’. Aplicativo permite restringir essas ações e denunciar contas suspeitas. Contatos suspeitos têm incluído usuários em grupos do ‘jogo do tigrinho’ no WhatsApp; veja como se proteger
Reprodução/WhatsApp
Além das inúmeras contas criadas no Instagram, o “jogo do tigrinho” também está sendo promovido no WhatsApp. Usuários reclamam que estão sendo incluídos em grupos e recebendo mensagens de desconhecidos que divulgam o “Fortune Tiger”, nome oficial do jogo.
A Meta, dona do WhatsApp, recomenda que usuários que configurem o aplicativo para limitar em quais grupos podem ser adicionados. Outra saída é bloquear e denunciar contatos suspeitos. Veja abaixo como fazer.
Como limitar quem pode te adicionar em grupos
O WhatsApp já tem uma função que permite limitar quem pode te adicionar em grupos. Usando essa opção, esses contatos indesejados ficam impossibilitados de te colocar em grupos de divulgação do jogo do tigrinho.
🤖 Veja abaixo como configurar no Android:
Abra o WhatsApp e toque nos três pontinhos no topo do aplicativo (⋮);
Em seguida, vá em “Configurações” e “Privacidade”;
Desça a tela e toque em “Grupos”. Na caixa “Quem pode me adicionar aos grupos”, defina “Meus contatos” ou “Meus contatos, exceto…”;
🍎 Veja abaixo como configurar no iPhone (iOS):
Abra o WhatsApp e toque em “Configurações”;
Em seguida, toque em “Privacidade”;
Vá em “Grupos” e na caixa “Quem pode me adicionar aos grupos”, selecione “Meus contatos” ou “Meus contatos, exceto…”;
Como bloquear contatos desconhecidos (spam)
O WhatsApp não tem um recurso de bloquear por antecipação os números desconhecidos. Assim, a melhor saída é denunciar o número desconhecido para a plataforma. Veja abaixo como fazer:
Na tela da conversa, clique nos três pontinhos (⋮);
Clique “Mais” e, em seguida em “Denunciar”;
Escolha se você quer bloquear o contato e apagar a conversa – esta opção fica ativada por padrão, por isso, considere tirar prints das mensagens antes de confirmar o bloqueio;
Selecione “Denunciar”;
Informe por que o número está sendo bloqueado, como “conteúdo indesejado” – se você não optar por bloquear o contato, esta tela não será exibida.
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Projeto do criador do ChatGPT que pretende escanear a íris da população mundial chega ao Brasil

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World inicia operação no Brasil com tecnologia que escaneia a íris para distinguir humanos de bots e combater perfis falsos no ambiente on-line. Ponto de escaneamento de íris criado pela World na Índia, em foto de 25 de julho de 2023
Reuters/Medha Singh
A World, projeto cocriado por Sam Altman, CEO da OpenAI, chega ao Brasil nesta quarta-feira (13) com a proposta de escanear a íris da população.
O projeto tem como objetivo auxiliar na distinção entre humanos e robôs criados por inteligência artificial. Entre os potenciais usos da inovação está a prevenção de perfis falsos em sites e redes sociais, por exemplo.
Ele também pode substituir o Captcha (veja na imagem abaixo), uma ferramenta de segurança usada por vários sites para certificar que quem está acessando é um humano e não um robô.
A World afirma que, hoje, uma inteligência artificial já é capaz de enganar essa checagem.
Teste do reCAPTCHA pode ser validado automaticamente em certas circunstâncias
Reprodução
Coleta da irís no Brasil
A empresa começa a coletar as íris de brasileiros interessados em dez pontos da cidade de São Paulo. A World afirma que os endereços estarão disponíveis a partir desta quarta em seu site.
A companhia não detalhou como são e quais são esses locais de coleta, mas disse que eles estarão espalhados em alguns shoppings da cidade. O registro é gratuito para todo os interessados, segundo a World.
Ainda não há prazo para ampliar para outras regiões do Brasil.
Além de Altman, o empresário Alex Blania também participa da iniciativa. Ambos são fundadores da Tools for Humanity, empresa responsável pela operação da World.
A estrutura da World tem três frentes:
World ID, como é chamado o passaporte digital que transforma o registro da íris em uma sequência numérica;
Token Worldcoin (WLD), a criptomoeda que será distribuída como recompensa para todos os inscritos;
World App, o aplicativo que permite fazer transações com a criptomoeda.
Projeto gera polêmica
Apesar de não precisar manter imagens da íris de usuários, a World vem sendo criticada pela falta de detalhes sobre como vai tratar outras informações que coleta. Isso porque a sequência numérica gerada a partir da foto funciona como um dado biométrico, que é considerado sensível.
“Mesmo que a imagem do teu olho tenha ido embora, o identificador único permanece. Existe uma intenção de reutilizar esse sistema e ganhar dinheiro em cima dele fazendo autenticações”, afirmou Rafael Zanatta, diretor do Data Privacy Brasil, em entrevista ao g1 em agosto de 2023.
Para Nina da Hora, do Instituto da Hora, a World levanta questões sobre até que ponto uma organização independente pode coletar qualquer tipo de código genético de pessoas. “É extremamente delicada a afirmação de que precisam invadir a privacidade das pessoas para protegê-las”, disse.
De acordo com Rodrigo Tozzi, gerente de operações da Tools for Humanity, parceira da World, a empresa conversa e trabalha com órgãos regulares em cada país em que atua. No Brasil, ele afirma que vem tratando do assunto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.
Como funciona
Dispositivo usado para criar ‘passaporte digital’ da Worldcoin
Darlan Helder/g1
A “foto” da irís da pessoa é tirada com a câmera Orb (veja na imagem acima) e é usada para criar um código numérico para identificar cada usuário e, de acordo com a World, é apagada logo em seguida.
Segundo a organização, os usuários não precisam compartilhar nome, número de telefone, e-mail nem endereço. O sistema é mais seguro que o reconhecimento facial, diz Rodrigo Tozzi, gerente de operações da Tools for Humanity, parceira da World. Veja como é feita a coleta:
primeiro, os interessados devem baixar um aplicativo, chamado World App;
em seguida, é preciso agendar um horário em um dos locais de verificação;
depois, ela deve ir presencialmente até este local para que a câmera Orb capture uma imagem de alta resolução da íris;
após o registro, a “foto” é criptografada de ponta-a-ponta, enviada ao celular da pessoa e deletada da Orb, segundo a organização.
As ambições da empresa vão além e ela afirma que governos ao redor do mundo podem utilizar sua tecnologia em “processos democráticos globais”. A iniciativa também defende que sua ferramenta pode abrir caminho para a criação de uma renda básica universal.
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Tecnologia

Garantia de celular: qual é o prazo, o que cobre e como ela pode ser acionada

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Código de Defesa do Consumidor prevê garantia legal de 90 dias em caso de defeitos em produtos como smartphones, mas fabricantes podem ampliar esse prazo por conta própria. Além da garantia legal, fabricantes de celular também costumam oferecer garantia contratual, em que estendem período de assistência gratuita
Pongsawat Pasom/Unsplash
Falhas na fabricação de produtos como celulares e outros eletrônicos permitem acionar a garantia, em que o cliente não precisa pagar para resolver o problema. Mas qual é o prazo dessa garantia? O que ela cobre? E o que pode ser feito nesse tipo de situação?
As regras aparecem no Código de Defesa do Consumidor, que prevê uma garantia legal em casos de defeitos. Para celulares (e outros produtos e serviços duráveis), a garantia legal é de 90 dias – para itens não duráveis, o prazo é de 30 dias.
📌 O que a garantia legal cobre? É possível usar a garantia de 90 dias se o produto estiver deteriorado, adulterado ou falsificado, bem como se for nocivo à saúde ou se estiver em desacordo com normas de fabricação, distribuição ou apresentação. São os chamados vícios no aparelho.
👉 No caso de “vícios aparentes ou de fácil constatação”, a garantia começa a contar na entrega do produto ou no término da execução do serviço. Para vícios ocultos, ela só passa a valer quando o problema é identificado.
“O vício oculto é exatamente quando não se percebe, quando não consegue constatar, verificar [logo após a compra]. Ele é silencioso até um determinado momento”, explica o diretor de assuntos jurídicos do Procon-SP, Robson Campos.
Se você identificar um defeito de fabricação no celular, acione os fornecedores (loja ou fabricante), que, inicialmente, devem tentar sanar o problema no prazo de 30 dias. Se isso não for possível, você tem o direito de decidir:
📱 substituir por um novo aparelho;
💵 devolver o aparelho e receber de volta todo o valor pago;
🤝 ou ficar com o aparelho e receber de volta parte do valor pago correspondente ao dano do aparelho, como acordado com o fabricante.
E o prazo de garantia de 1 ano?
Além da garantia legal de 90 dias, algumas fabricantes ampliam esse prazo por conta própria. É a chamada garantia contratual, que, para celulares, costuma ser de um ano.
Esta garantia costuma seguir os moldes do que está previsto no Código de Defesa do Consumidor, mas é importante verificar documentos que a fabricante envia junto ao aparelho para entender o que ela abrange.
Em geral, as empresas usam esses termos para informar o que a garantia contratual cobre e não cobre, além de orientações sobre o que fazer para acioná-la.
“A partir do momento em que o fornecedor disponibiliza uma garantia contratual, essa que vem no manual junto do produto, tem que haver informações claras, detalhadas”, diz Campos, do Procon-SP.
Como funciona a garantia estendida?
Antes da comprar ser finalizada, algumas lojas oferecem uma garantia estendida, que aumenta o período da assistência e as situações em que ela pode ser acionada. Esse tipo de serviço é oferecido em um contrato separado.
“A garantia estendida não substitui a garantia legal e a garantia contratual. É um produto específico, em que há uma remuneração específica para o aparelho ter um reparo, uma rede de assistência”, diz Campos.
Posso me arrepender da compra?
👍 A lei prevê o direito de arrependimento, em que é possível devolver o produto e ter o dinheiro de volta até sete dias após a compra, mas isso só vale quando ela acontece fora do estabelecimento, como em compras feitas por internet ou pelo telefone.
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As influencers de 'corpo perfeito' criadas por IA e patrocinadas por marcas esportivas

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Aitana Lopez é uma influenciadora do Instagram que ganha milhares de dólares por mês, mas ela não existe. Aitana Lopez é a mais popular de uma nova onda de influenciadores gerados por inteligência artificial.
Reprodução/Instagram – @fit_aitana
Uma modelo e influenciadora chamada Aitana Lopez, gerada por inteligência artificial (IA), está ganhando milhares de dólares por mês em contratos com marcas e patrocínios para seus criadores baseados em Barcelona, na Espanha.
Lançada há um ano, Aitana tem mais de 330 mil seguidores no Instagram, o que faz dela a mais popular de uma nova onda de influenciadores realistas criados por inteligência artificial.
A jovem de vinte e poucos anos, de cabelo rosa, é apresentada como uma pessoa saudável apaixonada por fitness — e que tem um corpo perfeito no estilo ‘hollywoodiano’.
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Mas os críticos estão preocupados com a mensagem que isso envia às meninas, especialmente porque Aitana está sendo patrocinada por marcas esportivas e de nutrição, mas ela não existe.
Seus criadores são a agência The Clueless, que começou a fazer experimentos com inteligência artificial generativa, porque queria ter mais controle sobre os modelos que usava para campanhas publicitárias.
A agência convidou a BBC para uma sessão de fotos de produção, na qual eles mostraram como criam imagens para o perfil do Instagram de Aitana, assim como vídeos curtos para seus Stories na plataforma.
“Pretendemos sempre tentar fazer com que seja o mais parecido possível com o que um influenciador faria”, explica Sofia Novales, da agência.
A agência The Clueless tira fotos em uma locação para inserir Aitana posteriormente.
Reprodução/BBC
“Tiramos uma foto comigo na imagem, e temos que substituí-la por inteligência artificial, então temos que brincar um pouco com luzes e sombras para torná-la o mais real possível.”
De volta ao estúdio, os designers mostram como é fácil inserir Aitana nas paisagens.
Com apenas alguns cliques, eles são capazes de apagar Sofia e, em seguida, solicitar ao gerador de imagens de inteligência artificial que adicione Aitana.
Poucos segundos depois, o programa de computador apresenta cerca de uma dúzia de imagens de Aitana — em poses diferentes e com roupas diferentes.
Sofia acredita que o sucesso de Aitana não se deve apenas às imagens realistas, mas também aos Stories e às legendas.
Eles dão a impressão de que Aitana é uma influenciadora de verdade, com um estilo de vida glamouroso.
Aitana faz posts patrocinados com produtos e serviços
Reprodução/Instagram – @fit_aitana
A agência não rotula rotineiramente as imagens individuais como criadas por inteligência artificial, mas a conta é classificada como uma criação de IA de acordo com as regras do Instagram.
Há muitos outros influenciadores e modelos gerados por IA inundando o Instagram desde o início do boom da inteligência artificial generativa.
Com apenas algumas frases de texto, os geradores de imagens de IA podem desenhar qualquer imagem que o usuário desejar.
Muitas das modelos criadas por inteligência artificial que estão sendo geradas são diretamente voltadas para o público masculino, com imagens altamente sexualizadas de mulheres.
Alguns críticos, como Danae Mercer, uma influenciadora americana do amor-próprio, advertem que as modelos transmitem uma mensagem errada para meninas e meninos.
Há muitas outras modelos e influenciadoras criadas por inteligência artificial, incluindo @millasofiafin
Reprodução/BBC
“Vejo um grande problema com o surgimento de modelos e influenciadoras criadas por inteligência artificial”, diz ela.
“Acho que elas estão estabelecendo um padrão de beleza irrealista que está próximo o suficiente de ser real, de modo que muitas pessoas que as seguem não percebem que não são reais, especialmente adolescentes, meninas adolescentes.”
Os criadores de Aitana fizeram até anúncios publicitários para marcas esportivas e de nutrição com a modelo posando em academias.
Perguntamos à agência se era eticamente errado ou não fingir que Aitana frequenta a academia e é cuidadosa com sua alimentação para ter um corpo esbelto.
A agência The Clueless argumenta que esse tipo de conteúdo não é diferente da falsa perfeição vista em modelos e influenciadoras reais do Instagram que usam filtros ou retoques.
“Você pode ver isso em toda parte na publicidade. Se você comparar Aitana com o resto dos influenciadores, ela tem a mesma aparência que os outros”, diz Sofia Novales.
Atualmente, a agência está fazendo experimentos com modelos com mais diversidade criadas por inteligência artificial, mas aparentemente elas não são tão populares entre os clientes ou seguidores.
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