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Presidente da Colômbia anuncia rompimento das relações diplomáticas com Israel

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Gustavo Petro disse que a medida se dá em consequência das ações de Israel na Faixa de Gaza e chamou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu de genocida. O ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, chamou Petro de antissemita. Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anuncia rompimento das relações diplomáticas com Israel em 1º de maio de 2024.
Luisa Gonzalez/Reuters
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, anunciou nesta quarta-feira (1º) que irá romper as relações diplomáticas com Israel por conta das ações do país na Faixa de Gaza.
Em discurso durante manifestação de 1º de maio em Bogotá, Petro disse que o rompimento se dará a partir de quinta-feira (2) “por Israel ter um governo e um presidente [o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu] genocidas”.
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O governo israelense trava uma guerra contra o grupo terrorista Hamas desde 7 de outubro de 2023, quando cerca de 1.200 pessoas morreram em Israel durante um ataque. Mais de 34 mil palestinos morreram em Gaza desde o início da guerra, segundo o governo do país, controlado pelo Hamas. Os dois lados discutem um cessar-fogo.
Petro é crítico do das ações de Benjamin Netanyahu e havia solicitado para se juntar à acusação de genocídio praticado por Israel em Gaza feita pela África do Sul na Corte Internacional de Justiça.
O presidente colombiano disse ainda que os países não podem ficar passivos diante dos eventos em Gaza.
“Creio que todas as pessoas pelas ruas concordam com a gente. Isso não pode acontecer, as épocas de genocídio de um povo diante de nossos olhos, com a nossa passividade. Se morre Palestina, morre a humanidade, e não vamos deixá-la morrer”, afirmou Petro.
Em resposta, o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, disse a atitude de Petro “recompensou” o Hamas e o chamou de antissemita.
“A história lembrará que Gustavo Petro decidiu se aliar aos monstros mais desprezíveis conhecidos pela humanidade. (…) As relações entre Israel e Colômbia sempre foram calorosas – nem mesmo um presidente antissemita e odioso será capaz de mudar isso”, disse Katz em publicação no X (antigo Twitter).
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A Colômbia se tornou o terceiro país da América Latina a romper relações com Israel após o início da guerra. A Bolívia decidiu isso em outubro, alegando que Israel estava cometendo “crimes contra a humanidade contra o povo palestino”, enquanto Belize o fez em novembro, após questionar Israel por seus “bombardeios indiscriminados incessantes em Gaza que mataram 11.000 civis inocentes”. Outros países como Chile e Nicarágua aumentaram o tom, mas sem romper relações.
Em represália, a Colômbia já havia anunciado em fevereiro que suspenderia a compra de armas de Israel. A Colômbia utiliza aviões de guerra e metralhadoras de fabricação israelense para combater os cartéis de drogas e grupos insurgentes, e ambos os países assinaram um acordo de livre comércio em 2020.

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Cessar-fogo em Gaza: a libertação de reféns israelenses e o retorno de milhares de palestinos

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Em Tel Aviv, pessoas se reúnem em praça para assistir a libertação de três reféns do Hamas. Em Gaza, milhares de deslocados voltam para casa após início da trégua. Pessoas esperando a libertação de três reféns, em Tel Aviv
REUTERS
O cessar-fogo entre Israel e Hamas entrou em vigor após um atraso de quase três horas, neste domingo (19). O início da trégua foi adiado após o grupo terrorista demorar para divulgar a lista das primeiras reféns que serão libertadas.
VEJA FOTOS
Pessoas se reúnem em praça para assistir a transmissões da libertação de reféns, em Tel Aviv
REUTERS
Em Tel Aviv, pessoas se reuniram em uma praça para assistir a transmissão da libertação das três reféns que estão mantidas em Gaza desde 7 de outubro de 2023.
Pessoas aguardam a chegada de três reféns do Hamas, em Tel Aviv
REUTERS
As três mulheres fazem parte do primeiro grupo de 33 reféns que serão libertados pelo Hamas nos próximos dias. Em troca, Israel prometeu soltar prisioneiros palestinos e recuar as forças militares dentro da Faixa de Gaza.
Pessoas aguardando a libertação de três reféns do Hamas, em Tel Aviv
REUTERS
PALESTINOS VOLTAM PARA CASA
Palestinos deslocados retornar para suas casas na Faixa de Gaza
REUTERS
Mesmo antes do cessar-fogo entrar em vigor, milhares de palestinos deslocados, com seus pertences, pegaram as estradas em caminhonetes, carroças puxadas por burros e a pé, no norte e no sul da Faixa de Gaza.
Palestino retornando para casa em carroça, no norte da Faixa de Gaza
REUTERS
Palestina voltando para casa com carrinho de bebê, em Gaza
REUTERS
Palestinos voltam para Faixa de Gaza, após cessar-fogo
REUTERS
Palestinos deslocados passam pelos escombros para retornar para suas casas, em Gaza
REUTERS
Após cessar-fogo, palestinos retornam para suas casas em Gaza
REUTERS
De acordo com o texto, 33 reféns do Hamas serão devolvidos na primeira fase da trégua, de 42 dias.
No mesmo período, 737 prisioneiros palestinos serão libertados por Israel, de acordo com o Ministério da Justiça israelense.

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Metade dos americanos apoia a deportação de todos os imigrantes ilegais, indica pesquisa

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Levantamento do jornal The New York Times e do instituto Ipsos indica apoio da população americana às propostas do presidente eleito dos EUA, Donald Trump. Trump conversa com jornalistas em sua propriedade em Mar-a-Lago, em janeiro de 2025
AP Photo/Evan Vucci
Uma pesquisa do jornal The New York Times e do instituto Ipsos divulgada neste sábado (18) indica que 55% dos americanos apoiam a deportação de todos os imigrantes ilegais que estão no país. Outros 42% são contrários, e 3% não souberam ou não responderam.
Se o recorte é sobre a deportação de imigrantes ilegais que entraram no país nos últimos quatro anos, o apoio sobe: 66% afirmam ser favoráveis à medida. Outros 33% se dizem contrários, e 4% não souberam ou não responderam.
O levantamento foi feito entre os dias 2 e 10 de janeiro com 2.128 adultos. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais.
Opinião dos americanos sobre imigração
A deportação em massa é uma das promessas de campanha do presidente eleito Donald Trump, que toma posse na segunda-feira (20).
Segundo o jornal The Wall Street Journal, uma grande operação está planejada para terça-feira (21), tendo como alvo imigrantes ilegais que tenham cometido crimes.
Em relação a esse grupo – imigrantes ilegais que tenham cometido crimes – o percentual de apoio à deportação sobe para 87%. Outros 10% são contrários, 3% não souberam ou não responderam.
Apesar de defender a deportação de adultos que entraram ilegalmente nos EUA, a maior parte da população defende manter a cidadania americana para crianças que nasceram no país e são filhas de imigrantes, bem como para imigrantes que entraram ilegalmente no país quando eram crianças.
Expectativa com governo Trump
A maioria dos americanos acha que Trump vai realizar a maior operação de deportação dos Estados Unidos. Para 80%, é provável que o novo governo faça isso. Outros 17% acreditam ser improvável, e 3% não souberam ou não responderam.
Os americanos também acreditam que o novo governo vai aumentar as tarifas de importação para a China e o México, algo que ele tem defendido como uma forma de diminuir a dependência americana a produtos estrangeiros.
Segundo o levantamento, 81% dos americanos, essas taxas provavelmente ficarão mais altas. Outros 15% acreditam que o aumento é improvável, e 4% não souberam ou não responderam.
Expectativa com novo governo Trump

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EUA terão grande operação contra imigração ilegal no 2º dia de mandato de Trump, diz jornal

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Ação é esperada em Chicago, na terça-feira (21), segundo quatro fontes ouvidas pelo ‘Wall Street Journal’. Imigrantes com antecedentes criminais serão os principais alvos. Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos
Getty Images
Uma grande operação contra imigrantes ilegais deve ser desencadeada na terça-feira (21), nos Estados Unidos, segundo reportagem do jornal “The Wall Street Journal” publicada nesta sexta-feira (17). A ação acontecerá no segundo dia do mandato de Donald Trump como presidente.
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De acordo com a reportagem, quatro fontes com envolvimento no planejamento da operação afirmaram que os alvos serão imigrantes com antecedentes criminais na cidade de Chicago.
A operação será conduzida pelo Serviço de Imigração e Controle de Alfândegas dos EUA (ICE, na sigla em inglês). Até 200 agentes devem participar das buscas.
Recentemente, o nomeado por Trump para ser o “czar da fronteira”, Tom Homan, afirmou que ações contra imigrantes ilegais começariam por Chicago.
“E se o prefeito de Chicago não quiser ajudar, ele pode sair do caminho. Mas, se ele nos impedir, se ele conscientemente abrigar ou esconder um imigrante ilegal, eu vou processá-lo”, afirmou, segundo o jornal.
A imprensa norte-americana reportou ainda que outras cidades podem ter a mesma operação, como Nova York. A equipe de transição de Trump não comentou o assunto até a última atualização desta reportagem.
O combate à imigração ilegal esteve no centro da campanha de Trump na corrida para as eleições presidenciais. O presidente eleito promete a maior deportação em massa da história dos Estados Unidos.
É esperado que Trump publique uma série de ordens executivas assim que tomar posse com medidas contra a imigração. O presidente pretende enviar tropas para as fronteiras e retomar a construção do muro entre Estados Unidos e México.
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