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Pop

Clube do Balanço reverencia João Donato, Paulo Inglês e o pioneiro DJ Seu Osvaldo no álbum 'Cadê Tereza?'

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No primeiro disco sem o fundador Marco Mattoli, o grupo paulistano de samba-rock toca repertório inédito, autoral e, pela primeira vez, inteiramente instrumental. Clube do Balanço lança o primeiro álbum inteiramente instrumental do grupo, ‘Cadê Tereza?’, com oito temas de autoria dos integrantes da banda
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♪ Há dois anos, a morte de Marco Mattoli (12 de fevereiro de 1965 – 7 de agosto de 1922) fez o Clube do Balanço perder o líder e fundador desse grupo paulistano de samba-rock formado em 1999.
Mesmo com a perda, a vida seguiu – como sempre segue – e o Clube do Balanço continuou na pista e nos salões sem o emérito sócio, fazendo o público dançar na cadência do samba-rock, gênero que ganhou impulso ao longo dos anos 1970 em discos Jorge Ben Jor e Luís Vagner (1948 – 1921).
Sexto álbum do Clube do Balanço, o primeiro sem Marco Mattoli, Cadê Tereza? chegou aos players digitais na quinta-feira, 29 de fevereiro, com oito temas instrumentais.
Sim, trata-se do primeiro álbum inteiramente instrumental do grupo formado por Edu Peixe Salmaso (bateria), Fred Prince (percussão), Gringo Pirrongelli (baixo), Maestro Tiquinho (trombone), Marcelo Maita (teclados), Reginaldo 16 Ton (trompete) e Tereza Gama (voz).
O gracioso título Cadê Tereza? tem duplo sentido, pois alude tanto ao samba homônimo composto por Jorge Ben Jor e cedido em 1969 para Os Originais do Samba – grupo que então lançava o primeiro álbum, impulsionado justamente pelo sucesso de Cadê Tereza? – como à participação discreta da cantora Tereza Gama, vocalista do grupo, na gravação da música Que coisa (Maestro Tiquinho), primeira das oito faixas na disposição do disco gravado com produção musical de Bruno Bona. É a primeira vez que Bona orquestra a produção de álbum do Clube do Balanço.
Com repertório inédito e autoral gravado com os toques de músicos convidados como Dino Oliveira (percussão), Olegário Júnior (violão), Sérgio Barba (cuíca), Walmir Borges (guitarra) e Wilson Fumaça (percussão), o álbum Cadê Tereza? celebra João Donato (1934 – 2023) em Samba a la Donato (Reginaldo 16 Ton), faz ode às danças de salão em Roupa no varal (Maestro Tiquinho) – faixa gravada com toques de gafieira e forró – e reverencia o pioneiro DJ brasileiro Osvaldo Pereira em A orquestra invisível de Seu Oswaldo (Gringo Pirrongelli).
O disco também inclui tributo póstumo a Paulo Roberto Santos (1934 – 2020), o Paulo Inglês, figura lendária da comunidade negra da noite paulistana, em especial no circuito do samba-rock e do soul. A homenagem acontece no tema Balanço para o Inglês, composição do baixista do Clube do Balanço, Gringo Pirrongelli.
As músicas Cachorrada (Edu Peixe Salmaso), Frigobar (Marcelo Maita) e Presságio (Edu Peixe Salmaso) completam o repertório de Cadê Tereza?, primeiro álbum do Clube do Balanço desde Balanço da quebrada (2019), título anterior de discografia que também inclui os álbuns Swing & samba-rock (2001), Samba incrementado (2004), Pela contramão (2009) e Menina da janela (2014).
Capa do álbum ‘Cadê Tereza?’, do Clube do Balanço
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Pop

Margareth Menezes lança single autoral ‘Ramalhete de flor’ e planeja volta aos shows ao fim de ‘missão’ na política

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Margareth Menezes lança o single autoral ‘Ramalhete de flor’ na sexta-feira, 24 de janeiro
Reprodução / Facebook Margareth Menezes
♫ NOTÍCIA
♪ Empossada como ministra da Cultura em janeiro de 2023, Margareth Menezes planeja voltar aos palcos com show solo assim que terminar o que caracterizou em live como “missão” assumida no atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Mas o retorno da cantora ao disco acontece dois anos antes do fim da atuação de Margareth na esfera política. Voz mais potente e calorosa do universo da música baiana rotulada como axé music, a cantora e compositora soteropolitana lança single inédito na próxima sexta-feira, 24 de janeiro.
Ramalhete de flor é o nome da música inédita de autoria da artista. Margareth assina sozinha música e letra do single Ramalhete de flor.
Os últimos singles solo da artista, Terra afefé e Me dê, foram lançados em 2022. Em 2023, saíram somente dois singles colaborativos, gravados pela cantora com Gereba (Tambores & cores, música também registrada com o cantor Durval Lelys) e Vavá Ks (Cadê você?).
Capa do single ‘Ramalhete de flor’, de Margareth Menezes
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Pop

Village People, atração da posse de Trump, é ícone da disco music e da cultura gay com hit 'Y.M.C.A.'

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Grupo e a cantora Carrie Underwoood são as atrações musicais do evento de posse de Donald Trump, presidente eleito dos EUA, nesta segunda-feira (20). Villge People
Reprodução/Facebook
O grupo Village People e cantora country Carrie Underwood serão as atrações musicais do evento de posse de Donald Trump, presidente eleito dos EUA, nesta segunda-feira (20).
Formado em 1977, o Village People começou a fazer sucesso na era da disco music, sobretudo nos anos 80. Além das músicas dançantes e coreografadas (“Y.M.C.A.”, “Macho Man”, “In the Navy”), o grupo ficou conhecido por seus figurinos e performances extravagantes.
Os membros do grupo costumam se vestir como um personagem da cultura americana. Os integrantes se apresentam trajados como um policial, um indígena, um motociclista, um cowboy, um operário da construção civil e um soldado, enquanto dançam e cantam nos shows.
O grupo também tem um impacto significativo na comunidade LGBTQ+, sendo frequentemente celebrado como ícones da cultura gay.
Elon Musk e Donald Trump dançam ‘YMCA’ juntos em celebração de Ação de Graças
Reprodução/Redes sociais
O convite para a posse de Trump gerou controvérsia, mas o vocalista Victor Willis disse que a ideia é usar canções como “Y.M.C.A.” para “ajudar a unir as pessoas”. Trump dançou a música diversas vezes durante a campanha presidencial, o que fez o hit voltar às paradas.
Em quase 50 anos de carreira, o Village People lançou dez álbuns e teve várias mudanças em sua formação. Entre idas e vindas de membros, 28 pessoas já passaram pelo Village People.
Em 1980, o grupo estrelou o filme musical “Can’t Stop the Music”, mas sem o mesmo sucesso e impacto da carreira musical.
Com temperaturas congelantes, Washington se prepara para posse de Trump na 2ª-feira

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Pop

Gildinho foi Monarca que se tornou rei e voz das tradições musicais gaúchas

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Morte do artista, há uma semana, joga luz sobre obra de cantor e músico que fez história em mercado autossustentável, ‘longe demais das capitais’. Gildinho (1942 – 2025) deixa legado como vocalista, acordeonista e fundador do grupos Os Monarcas, criado em 1972 por ele com o irmão Chiquito
Reprodução
♫ MEMÓRIA
♪ Nascido em 18 de janeiro de 1942 em Soledade (RS), município do interior do estado do Rio Grande do Sul, Nésio Alves Corrêa por pouco não teve tempo de festejar os 83 anos que completaria hoje. No sábado passado, 11 de janeiro de 2025, o cantor e acordeonista gaúcho saiu de cena.
Internado em hospital de Porto Alegre (RS), Gildinho – como o artista era conhecido no universo musical dos Pampas – morreu em decorrência de câncer, tendo sido velado e enterrado em Erechim (RS), cidade onde nasceu como artista na década de 1960 em programas de rádio do município.
Gildinho fica imortalizado na cena local como uma voz que ajudou a perpetuar as tradições musicais gaúchas como vocalista, músico e criador do grupo Os Monarcas, fundado por Gildinho em 1972 com o irmão Francisco Alves Corrêa, o Chiquito, com quem formara em 1967 a dupla Gildinho & Chiquito, embrião do conjunto.
Assim como Chiquito, Gildinho é nome pouco familiar para quem vive fora das fronteiras do Rio Grande do Sul. Vale até usar a expressão-clichê longe demais das capitais – cunhada por Humberto Gessinger em 1986 no título do primeiro álbum da banda Engenheiros do Hawaii – para se referir ao trabalho do grupo Os Monarcas, de alcance restrito ao sul do Brasil. Até porque o mercado de música gaúcha sempre foi autossustentável e nunca dependeu do aval de outros estados do país.
Criado em 1972 e atuante desde 1974, o grupo começou a engrenar na década de 1980 e alcançou o auge nos anos 1990, década de álbuns bem-sucedidos comercialmente como Cheiro de galpão (1991) e Eu vim aqui para dançar (1994).
Nos rincões gaúchos, o grupo Os Monarcas foi rei. O conjunto animava os bailes com o repertório de vaneras, vaneirões, chamamés, milongas, rancheiras, bugios e chimarritas, entre outros ritmos da música tradicional gaúcha.
Gildinho – cujo apelido veio da predileção de Nésio pelas músicas de Gildo de Freitas (1919 – 1982), compositor gaúcho identificado com a música nativista da região sul – conquistou a realeza nesse universo musical regional pela coerência nos 60 anos de carreira. Por isso, a morte do artista – a exatamente uma semana de completar 83 anos – foi tão sentida pelo povo do Rio Grande do Sul.

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