Pop
Oscar 2024: Com favoritos baseados em fatos, conheça 5 histórias por trás de filmes indicados
‘Oppenheimer’ e ‘Assassinos da lua das flores’ disputam categoria de melhor filme, mas ‘Segredos de um escândalo’, ‘A sociedade da neve’ e até ‘Barbie’ têm casos famosos nos bastidores. 5 filmes baseados em fatos indicados ao Oscar 2024
Por enquanto, dá para dizer que “Oppenheimer” e “Assassinos da lua das flores” são os dois grandes favoritos para ganhar o prêmio de melhor filme no Oscar 2024, que acontece em 10 de março.
Oscar 2024: Veja lista completa dos indicados
Como ambos são baseados em fatos, um tipo de roteiro que a Academia de Hollywood ama – por mais que não tenha premiado tantas produções –, o g1 conta no vídeo acima histórias reais que inspiraram cinco dos indicados deste ano.
‘Oppenheimer’
Cillian Murphy em cena de ‘Oppenheimer’
Divulgação
Ainda há tempo, mas só uma grande reviravolta tira o principal Oscar da mão de “Oppenheimer” – e dificilmente alguém não sabe ainda que o filme é baseado na vida de J. Robert Oppenheimer, o “pai” da bomba atômica.
O próprio neto do cientista, Charles, disse em entrevista à “Time” que considera o filme uma boa representação da vida do avô, mas que fica bem chateado com a cena em que ele envenena a maçã de um professor.
Ele diz que esse momento nunca aconteceu e os próprios autores do livro, no qual o roteiro é baseado, admitem que não sabem se é verdade.
‘Assassinos da lua das flores’
Lily Gladstone e Leonardo DiCaprio em cena de ‘Assassinos da lua das flores’
Divulgação
Grande parte do filme de Martin Scorsese reconta com precisão a história dos assassinatos de membros da tribo Osage nos Estados Unidos no começo do século 20.
A maior mudança na verdade acontece em relação ao livro no qual o filme se baseia. A obra original foca mais na investigação feita pelo FBI, tanto que Leonardo DiCaprio originalmente interpretaria um dos agentes da organização.
Os produtores por sorte decidiram seguir mais de perto o lado dos indígenas – e, com isso, conseguiram a interpretação de uma vida de Lily Gladstone.
‘Barbie’
Rhea Perlman e Margot Robbie em cena de ‘Barbie’
Divulgação
A aventura de uma boneca até se transformar em uma pessoa real não é de verdade, mas “Barbie” tem uma história muito interessante por trás de uma personagem importantíssima.
Essa velhinha boazinha aí interpretada pela ótima Rhea Perlman é a Ruth Handler, criadora da boneca. No filme, ela até brinca que teve problemas com a Receita Federal americana.
A verdade é que ela quase foi presa. Nos anos 1970, ela e o marido foram condenados por fraude e conspiração ao mentirem sobre o estado das finanças da Mattel.
‘Segredos de um escândalo’
Julianne Moore e Natalie Portman em cena de ‘Segredos de um escândalo’
Divulgação
Indicado a melhor roteiro original, “Segredos de um escândalo” é livremente inspirado na história real de Mary Kay Letourneau, uma professora americana que chegou a ser presa depois de começar um relacionamento com um de seus alunos.
Na época, ela tinha 34 anos. Ele, 12. Mas isso não foi tudo.
Depois de sete anos na prisão, ela reencontrou o jovem. Eles se casaram e tiveram quatro filhos juntos.
‘A sociedade da neve’
Cena de ‘A sociedade da neve’
Divulgação
A queda do voo Força Aérea Uruguaia 571 e a luta dos 16 sobreviventes que ficaram meses no alto de uma montanha gelada nos Andes, em 1972, já ganhou inúmeros retratos na TV, no teatro e, é claro, no cinema – como no filme “Vivos” (1993).
O mais recente deles, “Sociedade da neve”, foi indicado a melhor filme internacional e é a primeira vez que os envolvidos e as famílias das vítimas autorizam o uso dos nomes reais dos passageiros.
Pop
Margareth Menezes lança single autoral ‘Ramalhete de flor’ e planeja volta aos shows ao fim de ‘missão’ na política
Margareth Menezes lança o single autoral ‘Ramalhete de flor’ na sexta-feira, 24 de janeiro
Reprodução / Facebook Margareth Menezes
♫ NOTÍCIA
♪ Empossada como ministra da Cultura em janeiro de 2023, Margareth Menezes planeja voltar aos palcos com show solo assim que terminar o que caracterizou em live como “missão” assumida no atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Mas o retorno da cantora ao disco acontece dois anos antes do fim da atuação de Margareth na esfera política. Voz mais potente e calorosa do universo da música baiana rotulada como axé music, a cantora e compositora soteropolitana lança single inédito na próxima sexta-feira, 24 de janeiro.
Ramalhete de flor é o nome da música inédita de autoria da artista. Margareth assina sozinha música e letra do single Ramalhete de flor.
Os últimos singles solo da artista, Terra afefé e Me dê, foram lançados em 2022. Em 2023, saíram somente dois singles colaborativos, gravados pela cantora com Gereba (Tambores & cores, música também registrada com o cantor Durval Lelys) e Vavá Ks (Cadê você?).
Capa do single ‘Ramalhete de flor’, de Margareth Menezes
Divulgação
Pop
Village People, atração da posse de Trump, é ícone da disco music e da cultura gay com hit 'Y.M.C.A.'
Grupo e a cantora Carrie Underwoood são as atrações musicais do evento de posse de Donald Trump, presidente eleito dos EUA, nesta segunda-feira (20). Villge People
Reprodução/Facebook
O grupo Village People e cantora country Carrie Underwood serão as atrações musicais do evento de posse de Donald Trump, presidente eleito dos EUA, nesta segunda-feira (20).
Formado em 1977, o Village People começou a fazer sucesso na era da disco music, sobretudo nos anos 80. Além das músicas dançantes e coreografadas (“Y.M.C.A.”, “Macho Man”, “In the Navy”), o grupo ficou conhecido por seus figurinos e performances extravagantes.
Os membros do grupo costumam se vestir como um personagem da cultura americana. Os integrantes se apresentam trajados como um policial, um indígena, um motociclista, um cowboy, um operário da construção civil e um soldado, enquanto dançam e cantam nos shows.
O grupo também tem um impacto significativo na comunidade LGBTQ+, sendo frequentemente celebrado como ícones da cultura gay.
Elon Musk e Donald Trump dançam ‘YMCA’ juntos em celebração de Ação de Graças
Reprodução/Redes sociais
O convite para a posse de Trump gerou controvérsia, mas o vocalista Victor Willis disse que a ideia é usar canções como “Y.M.C.A.” para “ajudar a unir as pessoas”. Trump dançou a música diversas vezes durante a campanha presidencial, o que fez o hit voltar às paradas.
Em quase 50 anos de carreira, o Village People lançou dez álbuns e teve várias mudanças em sua formação. Entre idas e vindas de membros, 28 pessoas já passaram pelo Village People.
Em 1980, o grupo estrelou o filme musical “Can’t Stop the Music”, mas sem o mesmo sucesso e impacto da carreira musical.
Com temperaturas congelantes, Washington se prepara para posse de Trump na 2ª-feira
Pop
Gildinho foi Monarca que se tornou rei e voz das tradições musicais gaúchas
Morte do artista, há uma semana, joga luz sobre obra de cantor e músico que fez história em mercado autossustentável, ‘longe demais das capitais’. Gildinho (1942 – 2025) deixa legado como vocalista, acordeonista e fundador do grupos Os Monarcas, criado em 1972 por ele com o irmão Chiquito
Reprodução
♫ MEMÓRIA
♪ Nascido em 18 de janeiro de 1942 em Soledade (RS), município do interior do estado do Rio Grande do Sul, Nésio Alves Corrêa por pouco não teve tempo de festejar os 83 anos que completaria hoje. No sábado passado, 11 de janeiro de 2025, o cantor e acordeonista gaúcho saiu de cena.
Internado em hospital de Porto Alegre (RS), Gildinho – como o artista era conhecido no universo musical dos Pampas – morreu em decorrência de câncer, tendo sido velado e enterrado em Erechim (RS), cidade onde nasceu como artista na década de 1960 em programas de rádio do município.
Gildinho fica imortalizado na cena local como uma voz que ajudou a perpetuar as tradições musicais gaúchas como vocalista, músico e criador do grupo Os Monarcas, fundado por Gildinho em 1972 com o irmão Francisco Alves Corrêa, o Chiquito, com quem formara em 1967 a dupla Gildinho & Chiquito, embrião do conjunto.
Assim como Chiquito, Gildinho é nome pouco familiar para quem vive fora das fronteiras do Rio Grande do Sul. Vale até usar a expressão-clichê longe demais das capitais – cunhada por Humberto Gessinger em 1986 no título do primeiro álbum da banda Engenheiros do Hawaii – para se referir ao trabalho do grupo Os Monarcas, de alcance restrito ao sul do Brasil. Até porque o mercado de música gaúcha sempre foi autossustentável e nunca dependeu do aval de outros estados do país.
Criado em 1972 e atuante desde 1974, o grupo começou a engrenar na década de 1980 e alcançou o auge nos anos 1990, década de álbuns bem-sucedidos comercialmente como Cheiro de galpão (1991) e Eu vim aqui para dançar (1994).
Nos rincões gaúchos, o grupo Os Monarcas foi rei. O conjunto animava os bailes com o repertório de vaneras, vaneirões, chamamés, milongas, rancheiras, bugios e chimarritas, entre outros ritmos da música tradicional gaúcha.
Gildinho – cujo apelido veio da predileção de Nésio pelas músicas de Gildo de Freitas (1919 – 1982), compositor gaúcho identificado com a música nativista da região sul – conquistou a realeza nesse universo musical regional pela coerência nos 60 anos de carreira. Por isso, a morte do artista – a exatamente uma semana de completar 83 anos – foi tão sentida pelo povo do Rio Grande do Sul.
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