Pop
'Rebel Moon': Como ideia de Zack Snyder passou de 'Star Wars' a série e, depois, filme em duas partes
Em entrevista ao g1, diretor conta história por trás de seu novo épico de ficção científica, que estreia nesta sexta-feira (22): ‘Só pensei em talvez viver uma fantasia de infância’. Zack Snyder fala sobre ‘Rebel Moon’ (o seu ‘Star Wars’)
“Rebel Moon – Parte 1: A menina do fogo” estreia nesta sexta-feira (22) como o primeiro filme da nova (possível) grande série cinematográfica do diretor Zack Snyder – um cara que tem tantos fãs apaixonados por causa de sua versão de “Liga da Justiça” (2021) quanto opositores.
Mas a coisa poderia ter sido bem diferente. Há um certo tempo atrás, em uma galáxia nada distante, a ficção científica espacial lançada na Netflix podia ter sido parte de outra franquia parecida.
“Eu tenho essa ideia de um filme no estilo ‘Os doze condenados’, ‘Sete homens e um destino’ passado no espaço há um bom tempo. Era uma coisa que eu achava que seria legal. Sempre fui um fã de ‘Star Wars’, e eu só pensei em talvez viver uma fantasia de infância”, conta Snyder em entrevista ao g1.
Assista ao vídeo acima, no qual ele mesmo conta a história por trás da produção.
Rebeldes e império
“A menina do fogo” introduz a história de uma jovem misteriosa (Sofia Boutella) em um planeta de fazendeiros que viaja pela galáxia em busca de aliados para impedir a aniquilação de seu povo nas mãos de um grande e poderoso (e maligno) império.
Além de Boutella (“Kingsman: Serviço Secreto”), o elenco de estrelas conta ainda com Charlie Hunnam (“Sons of Anarchy”), Ed Skrein e Michiel Huisman (que interpretaram o mesmo papel em “Game of thrones”, Daario Naharis), Djimon Hounsou (“Guardiões da Galáxia”) e Ray Fisher (“Liga da Justiça”).
O começo de fato lembra muito a saga espacial criada por George Lucas nos anos 1970, mas depois pega um rumo no estilo dos clássicos citados por Snyder.
O americano de 57 anos buscou a produtora de “Star Wars”, Kathleen Kennedy, na época em que finalizada “Homem de Aço” (2013) – que daria início ao popularmente conhecido como “Snyderverso” das adaptações de quadrinhos da DC.
“Mesmo se me deixassem fazer eu não poderia fazer por um tempo. Mas estávamos conversando. Tudo parecia muito legal. Mas eu estava lendo as notícias e falei: ‘Peraí. Eles acabaram de vender ‘Star Wars’ para a Disney. Como será que isso vai afetar aquela coisa?'”, diz o diretor.
Charlie Hunnam, Michiel Huisman, Sofia Boutella, Staz Nair e Djimon Hounsou em cena de ‘Rebel Moon – Parte 1: A menina do fogo’
Divulgação
Uma nova esperança
Afetou que não rolou mesmo. A ideia ficou guardada por anos, até a parceria entre o cineasta e a plataforma de vídeos, que teve início com “Army of the Dead: Invasão em Las Vegas” (2021) e gerou ainda um derivado, “Exército de Ladrões: Invasão da Europa” (2021).
“Quando cheguei em casa, a Debby (Snyder, mulher do diretor e produtora de seus filmes) falou: ‘Quer saber? É melhor que você não vai fazer com eles. Porque você está tendo problemas com a DC agora. Você se sente preso em uma caixa com eles. Imagine só como seria a caixa louca com ‘Star Wars’. O cânone é uma loucura’.”
O novo “Rebel Moon” nasceu como uma série. Mas Snyder preferiu a segurança da linguagem que conhece melhor.
“Falei: ‘Quer saber? Vou só fazer um filme. Eu sei fazer isso’. Acabei escrevendo um roteiro super longo. Então eu tinha um roteiro de 200 páginas. Eu falei: ‘Ok, estúdios não vão fazer um filme de 200 páginas de roteiro. Isso é loucura’.”
Depois disso, a ideia de dividir a história em duas partes foi natural. Para tal, Snyder só precisou adaptar o final da primeira metade de seu roteiro. Mas ele reforça que o encerramento de “A menina do fogo” é daqueles que servem apenas para levar para a conclusão na sequência.
Quem quiser saber como acaba mesmo não precisará esperar tanto. “Rebel Moon – Parte 2: A marcadora de cicatrizes” estreia em 19 de abril de 2024.
Doona Bae em cena de ‘Rebel Moon – Parte 1: A menina do fogo’
Divulgação
Pop
Margareth Menezes lança single autoral ‘Ramalhete de flor’ e planeja volta aos shows ao fim de ‘missão’ na política
Margareth Menezes lança o single autoral ‘Ramalhete de flor’ na sexta-feira, 24 de janeiro
Reprodução / Facebook Margareth Menezes
♫ NOTÍCIA
♪ Empossada como ministra da Cultura em janeiro de 2023, Margareth Menezes planeja voltar aos palcos com show solo assim que terminar o que caracterizou em live como “missão” assumida no atual governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Mas o retorno da cantora ao disco acontece dois anos antes do fim da atuação de Margareth na esfera política. Voz mais potente e calorosa do universo da música baiana rotulada como axé music, a cantora e compositora soteropolitana lança single inédito na próxima sexta-feira, 24 de janeiro.
Ramalhete de flor é o nome da música inédita de autoria da artista. Margareth assina sozinha música e letra do single Ramalhete de flor.
Os últimos singles solo da artista, Terra afefé e Me dê, foram lançados em 2022. Em 2023, saíram somente dois singles colaborativos, gravados pela cantora com Gereba (Tambores & cores, música também registrada com o cantor Durval Lelys) e Vavá Ks (Cadê você?).
Capa do single ‘Ramalhete de flor’, de Margareth Menezes
Divulgação
Pop
Village People, atração da posse de Trump, é ícone da disco music e da cultura gay com hit 'Y.M.C.A.'
Grupo e a cantora Carrie Underwoood são as atrações musicais do evento de posse de Donald Trump, presidente eleito dos EUA, nesta segunda-feira (20). Villge People
Reprodução/Facebook
O grupo Village People e cantora country Carrie Underwood serão as atrações musicais do evento de posse de Donald Trump, presidente eleito dos EUA, nesta segunda-feira (20).
Formado em 1977, o Village People começou a fazer sucesso na era da disco music, sobretudo nos anos 80. Além das músicas dançantes e coreografadas (“Y.M.C.A.”, “Macho Man”, “In the Navy”), o grupo ficou conhecido por seus figurinos e performances extravagantes.
Os membros do grupo costumam se vestir como um personagem da cultura americana. Os integrantes se apresentam trajados como um policial, um indígena, um motociclista, um cowboy, um operário da construção civil e um soldado, enquanto dançam e cantam nos shows.
O grupo também tem um impacto significativo na comunidade LGBTQ+, sendo frequentemente celebrado como ícones da cultura gay.
Elon Musk e Donald Trump dançam ‘YMCA’ juntos em celebração de Ação de Graças
Reprodução/Redes sociais
O convite para a posse de Trump gerou controvérsia, mas o vocalista Victor Willis disse que a ideia é usar canções como “Y.M.C.A.” para “ajudar a unir as pessoas”. Trump dançou a música diversas vezes durante a campanha presidencial, o que fez o hit voltar às paradas.
Em quase 50 anos de carreira, o Village People lançou dez álbuns e teve várias mudanças em sua formação. Entre idas e vindas de membros, 28 pessoas já passaram pelo Village People.
Em 1980, o grupo estrelou o filme musical “Can’t Stop the Music”, mas sem o mesmo sucesso e impacto da carreira musical.
Com temperaturas congelantes, Washington se prepara para posse de Trump na 2ª-feira
Pop
Gildinho foi Monarca que se tornou rei e voz das tradições musicais gaúchas
Morte do artista, há uma semana, joga luz sobre obra de cantor e músico que fez história em mercado autossustentável, ‘longe demais das capitais’. Gildinho (1942 – 2025) deixa legado como vocalista, acordeonista e fundador do grupos Os Monarcas, criado em 1972 por ele com o irmão Chiquito
Reprodução
♫ MEMÓRIA
♪ Nascido em 18 de janeiro de 1942 em Soledade (RS), município do interior do estado do Rio Grande do Sul, Nésio Alves Corrêa por pouco não teve tempo de festejar os 83 anos que completaria hoje. No sábado passado, 11 de janeiro de 2025, o cantor e acordeonista gaúcho saiu de cena.
Internado em hospital de Porto Alegre (RS), Gildinho – como o artista era conhecido no universo musical dos Pampas – morreu em decorrência de câncer, tendo sido velado e enterrado em Erechim (RS), cidade onde nasceu como artista na década de 1960 em programas de rádio do município.
Gildinho fica imortalizado na cena local como uma voz que ajudou a perpetuar as tradições musicais gaúchas como vocalista, músico e criador do grupo Os Monarcas, fundado por Gildinho em 1972 com o irmão Francisco Alves Corrêa, o Chiquito, com quem formara em 1967 a dupla Gildinho & Chiquito, embrião do conjunto.
Assim como Chiquito, Gildinho é nome pouco familiar para quem vive fora das fronteiras do Rio Grande do Sul. Vale até usar a expressão-clichê longe demais das capitais – cunhada por Humberto Gessinger em 1986 no título do primeiro álbum da banda Engenheiros do Hawaii – para se referir ao trabalho do grupo Os Monarcas, de alcance restrito ao sul do Brasil. Até porque o mercado de música gaúcha sempre foi autossustentável e nunca dependeu do aval de outros estados do país.
Criado em 1972 e atuante desde 1974, o grupo começou a engrenar na década de 1980 e alcançou o auge nos anos 1990, década de álbuns bem-sucedidos comercialmente como Cheiro de galpão (1991) e Eu vim aqui para dançar (1994).
Nos rincões gaúchos, o grupo Os Monarcas foi rei. O conjunto animava os bailes com o repertório de vaneras, vaneirões, chamamés, milongas, rancheiras, bugios e chimarritas, entre outros ritmos da música tradicional gaúcha.
Gildinho – cujo apelido veio da predileção de Nésio pelas músicas de Gildo de Freitas (1919 – 1982), compositor gaúcho identificado com a música nativista da região sul – conquistou a realeza nesse universo musical regional pela coerência nos 60 anos de carreira. Por isso, a morte do artista – a exatamente uma semana de completar 83 anos – foi tão sentida pelo povo do Rio Grande do Sul.
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